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Resposta:
As capitanias hereditárias foram a primeira medida real de colonização tomada pelos portugueses em relação ao Brasil. Com as capitanias, foi implantado um sistema de divisão administrativa por ordem do rei português D. João III, em 1534. A América Portuguesa foi dividida em 15 faixas de terra, e a administração dessas terras foi entregue aos donatários. As capitanias existiram no Brasil durante séculos, mas, a partir de 1548, uma nova forma de administrar o Brasil foi criada.
•Capitanias hereditárias que prosperaram
As capitanias não foram um empreendimento de grande sucesso. Das 14 capitanias instaladas, apenas as capitanias de São Vicente e de Pernambuco tiveram relativo grau de sucesso. A prosperidade dessas duas capitanias, segundo o historiador Boris Fausto, está relacionada com o desenvolvimento da produção de açúcar aliado com uma política menos hostil em relação aos indígenas|1|.
O desenvolvimento dessas capitanias, porém, não ocorreu sem atritos com a Coroa, conforme exemplifica o historiador Evaldo Cabral de Mello. O donatário da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho, por exemplo, tinha ressalvas em relação às pressões realizadas pela Coroa para que ele investisse na busca de metais preciosos e na derrubada do pau-brasil|2|.
Esse donatário queria implantar na sua capitania o modelo que havia presenciado na Ilha da Madeira: a produção de açúcar em pequenos e médios engenhos com espaço para uma diversificação no uso da terra. Apesar desses atritos, Pernambuco prosperou da forma como Duarte Coelho desejava.
Espero ter ajudado!!
Explicação:
Poderia colocar como melhor resposta?!
primeiro deles é o isolamento, pois havia pouco contato entre as capitanias, e a comunicação com a Coroa era demorada. A falta de investimentos e recursos para desenvolver as capitanias e a inexperiência administrativa dos donatários foram outros fatores de relevância para o fracasso desse sistema.
São Vicente: Martim Afonso de Sousa
São Tomé: Pero de Góis da Silveira