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A Hungria apresenta um bom desempenho em apenas algumas poucas medidas de bem-estar em comparação com a maioria dos demais países no Índice para uma Vida Melhor. A Hungria está acima da média em equilíbrio vida-trabalho. Está abaixo da média nos quesitos conexões sociais, engajamento cívico, qualidade do meio ambiente, educação e qualificações, renda e riqueza, moradia, emprego e rendimento, segurança pessoal, bem-estar subjetivo e condições de saúde. Essas classificações baseiam-se em dados selecionados disponíveis.
O dinheiro, embora não possa comprar felicidade, é um meio importante para alcançar padrões superiores de vida. Na Hungria, a renda média doméstica disponível líquida ajustada per capita menor do que a média da OCDE, de US$ 33.604 por ano.
Com relação ao índice de emprego, cerca de 68% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Hungria têm emprego remunerado, alinhado com a média de empregos da OCDE. Aproximadamente 75% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 61% das mulheres. Cerca de 3% dos empregados trabalham horas extras, bem abaixo da média da OCDE, de 11%, sendo que 4% dos homens trabalham horas extras, comparado a somente 2% das mulheres.
Boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. Na Hungria, 84% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos concluíram o ensino médio, mais do que a média da OCDE, de 79%. Cerca de 86% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 82% das mulheres. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 474 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, abaixo da média da OCDE, de 486. Em média, na Hungria, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 5 pontos, acima da diferença média da OCDE de 2 pontos.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, na Hungria, é de 76 anos, quatro anos a menos do que a média da OCDE, de 80 anos, e uma das mais baixas da OCDE. A expectativa de vida das mulheres é de 80 anos, comparada a 73 anos para os homens. O nível de PM2,5 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 19,4 microgramas por metro cúbico, acima da média da OCDE, de 13,9 microgramas por metro cúbico. A Hungria poderia apresentar desempenho melhor em termos de qualidade da água, pois 77% das pessoas declaram estar satisfeitas com a qualidade de sua água, abaixo da média da OCDE, de 81%.
No que diz respeito à esfera pública, há um senso comunitário moderado e níveis moderados de participação cívica na Hungria, onde 86% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, abaixo da média da OCDE, de 89%. A participação eleitoral, uma medida da participação dos cidadãos no processo político, foi de 70% durante as últimas eleições; acima da média da OCDE, de 68%. A participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 79% e para os 20% menos favorecidos da população está estimada em 58%, um pouco maior do que a diferença média da OCDE, de 13 pontos percentuais, o que sugere uma deficiência na mobilização política dos menos favorecidos.
De maneira geral, os húngaros estão menos satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE. Quando questionados sobre a sua satisfação em geral com a vida, numa escala de 0 a 10, em média os húngaros consideram que estão em um nível de 5.6, abaixo da média as OCDE de 6.5.