“Em 1824 não se tratava da contradição de interesses coloniais e metropolitanos. Persistiam aí, não obstante tratar-se de país politicamente independente, as mesmas condições de privilegiamento não só dos comerciantes reinóis e seus representantes estabelecidos no país, como também dos ingleses, cuja penetração no Brasil foi determinada pelos acordos de 1810.”
ARAÚJO, Mª do Carmo R. A Participação do Ceará na Confederação do Equador. In: SOUZA, Simone de. (coord.) História do Ceará. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 1994. p. 146.
Sobre a Confederação do Equador (1824), é CORRETO afirmar que
a) a dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 e a outorga da Constituição de 1824 pelo imperador D. Pedro I foi tida como uma ação absolutista e autoritária, discordante com o pensamento descentralizador dos revolucionários pernambucanos.
b) o conflito entre comerciantes portugueses em Recife e produtores de açúcar brasileiros em Olinda tomou ares de rebelião contra a monarquia descentralizadora.
c) os descontentamentos contra os estrangeiros em Recife fizeram com que as camadas populares liderassem o movimento, que, além de republicano, era abolicionista.
d) a recuperação econômica da agromanufatura do açúcar fazia com que os proprietários pernambucanos exigissem maior participação no governo imperial.
e) a insatisfação das províncias do Norte e do Nordeste com a forte exploração econômica exercida pelo Sudeste e a abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho fragilizaram a centralização política.
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Letra A Portugueses de assembleia mirantes
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