Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário:
Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (… )."
(Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).
O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a:
Respostas
Resposta:
A Confederação do Equador foi uma das mais significativas revoltas do Primeiro Reinado. Um dos pontos básicos dessa revolta estava no fato de D. Pedro I ter dissolvido a Assembleia Constituinte de 1823 e outorgado uma Constituição no ano seguinte, na qual estava previsto o uso do Poder Moderador, o que representava um retrocesso para os envolvidos na revolta.
Explicação:
Atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador.
A Constituinte de 1823 limitava os poderes de D. Pedro I, realidade que não foi bem aceita pelo imperador.
Em junho de 1822, antes mesmo da proclamação da independência, o ainda príncipe regente D. Pedro I convocou uma Assembleia com o objetivo de criar a primeira Constituição do Brasil. Finalizado em 1823, o documento ficou conhecido como a “Constituição da Mandioca”, uma alusão ao fato de que, para poder se eleger aos cargos do Legislativo, o indivíduo deveria possuir certa quantidade mínima de alqueires de mandioca.
Essa foi justamente uma das principais características da Constituinte de 1823: o voto censitário e a exclusão da participação popular no processo político. Outro aspecto muito importante da carta foi a limitação dos poderes do imperador e a valorização da autonomia do Legislativo. No entanto, D. Pedro I logo reagiu à ideia de limitação de seus poderes, iniciando um grande entrave entre imperador e Assembleia, fato que fez com que o ano de 1823 fosse marcado por vários conflitos políticos.
D. Pedro I acabou se aproximando do partido português que defendia a recolonização brasileira, uma vez que toda a elite rural do Brasil, sua antiga aliada durante a proclamação de independência, havia se virado contra ele no processo de oposição à Constituinte de 1823. Tal desgaste resultou em um ambiente extremamente hostil: diversos jornais passaram a publicar notícias ofensivas ao governo imperial, que respondia violentamente, prendendo e exilando os envolvidos.
No fim das contas, a oposição da aristocracia brasileira de nada adiantou. D. Pedro I usou de força militar para obrigar os deputados a assinarem um decreto no qual dissolvia o Legislativo. Posteriormente, convocou um grupo de brasileiros natos para redigirem uma nova constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824, tendo como principal característica a criação do Poder Moderador, por meio do qual o imperador detinha o poder absoluto. Além disso, o catolicismo foi decretado a religião oficial do Estado, isto é, todos os padres e nomeados a cargos eclesiásticos passaram a ser definidos pelo próprio governo.
Fonte: historiadetudo. com/ constituinte - de- 1823
Curiosidade:Pesquise sobre o golpe da independência do Brasil,golpe da maioridade (Dom Pedro II).
Esses livros são de revisionismo histórico.A história do Brasil verdadeira é muito mais interessante do que as mentiras que aprendemos nas escolas.
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Por que o museu do Rio de Janeiro pegou fogo?
Resposta: Incêndio criminoso para apagar a nossa história.O Brasil tem uma história fantástica!
Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.George Orwell ORWELL
Resposta:
atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao imperador. (C)
Explicação:
A dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 e a outorga da Constituição de 1824, por D. Pedro I, demonstraram autoritarismo do imperador, principalmente pela criação do Poder Moderador.