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resumo: iracema (originalmente: Iracema - Lenda do Ceará) é um romance brasileiro publicado em 1865 e escrito por José de Alencar, fazendo parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O Guarani e Ubirajara.
texto: Etimologia
"Iracema" é um termo tupi que significa "saída de mel, saída de abelhas, enxame" (ira, mel, abelha + semu, saída). É um anagrama da palavra "América". Na obra, o escritor José de Alencar explica que "Iracema" é um termo originário da língua tupi que significa "lábios de mel", mas, segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, tal etimologia não é correta.[1]
Sinopse
Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal, daí o subtítulo da obra - "Lenda do Ceará". A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças.[2] A história é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização européia.
Personagens
Andira: velho guerreiro, irmão de Araquém
Caubi: índio tabajara, irmão de Iracema. O nome provém do termo tupi ka'aoby, que significa "mato verde" (ka'a, mato + oby, verde).[3]
Iracema: índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos). A palavra "Iracema" é um anagrama de "América". Segundo o autor José de Alencar, "Iracema" seria uma palavra com origem na língua tupi que significaria "A virgem dos lábios de mel". Entretanto, o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro contesta tal etimologia, sustentando que "Iracema" provém do nheengatu e significa "saída de abelhas, enxame".
Martim: guerreiro branco, amigo dos potiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os potiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.
Moacir: filho de Iracema e Martim, o primeiro brasileiro miscigenado. O nome provém do termo tupi moasy, que significa "arrependimento", "inveja". Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, a etimologia dada por Alencar ao nome não é correta.[4]
Poti: herói dos potiguaras, amigo (que se considerava irmão) de Martim.
Irapuã: chefe dos guerreiros Tabajaras; apaixonado por Iracema. O nome "Irapuã" é proveniente do termo tupi eirapu'a, que designa as abelhas meliponídeas,[1] que são as abelhas tropicais sem ferrão, nativas do Brasil.[5]
Jacaúna: chefe dos guerreiros potiguaras, irmão de Poti.
Araquém: pajé da tribo tabajara. Pai de Iracema e Caubi.
Batuirité: o avô de Poti. Chama Martim de "Gavião Branco". Antes de morrer, profetiza a destruição de seu povo pelos brancos.
Japi: cão de Martim. "Japi" é o nome de um pássaro (Cacicus cela).
PORFAVOR MARQUE COMO MELHOR RESPOSTA BOA SORTE ....
Resposta:
- vc não explicou oq era então vou resumir iracema
Narra a história de um amor improvável entre uma índia e um colonizador português, no início do processo de colonização efetiva da costa brasileiro, no século XVII. Desse amor nasceria o primeiro mestiço, símbolo de uma nova raça que seria o povo brasileiro. Iracema é uma índia da nação Tabajara
SE ESTIVER CORRETO MARCA COMO MELHOR RESPOSTA POR FAVOR LINDO :^)