1. Quais as principais críticas que o Cinismo dirige a sociedade do período helenístico?
2. Diferencie Estoicismo de Epicurismo.
3. Quais são os problemas de uma perspectiva ética cética?
Respostas
Explicação:
1. Os cínicos foram filósofos que repudiaram costumes e valores da Grécia Antiga.
Os cínicos acreditavam que a virtude estaria em aceitar as consequências de uma vida sem posses e despretensiosa.
Os cínicos demonstravam seus ideais nas ações e depreciavam o conhecimento teórico.
Os cínicos eram criticados por seu comportamento obsceno e descomedido em locais públicos.
A palavra “cínico” origina-se de uma palavra grega que remete à “cachorro”.
Diógenes é o principal representante do cinismo.
2. Diferença entre Estoicismo e Epicurismo
O Estoicismo, baseado numa ética rigorosa de acordo com a leis da natureza, assegurava que o universo era governado por uma razão universal divina (Logos Divino). ... Para os estoicos, a alma deveria ser cultivada, enquanto os epicuristas não acreditavam na reencarnação.
3. "Ceticismo moral" denota uma categoria teórica da Metaética, a qual todos os membros defendem a concepção de que não há conhecimento moral. Muitos moralistas céticos fazem largo uso da Lógica modal, argumentando que o conhecimento moral é impossível. O ceticismo moral é particularmente oposto a outra categoria da meta ética, o realismo moral: a visão de que há conhecimentos morais, independente de nossas mentes, sendo objetivos e verdadeiros.
Defensores de formas e variações do ceticismo moral incluem David Hume, J. L. Mackie (1977), Max Stirner, Friedrich Nietzsche, Richard Joyce (2001), Michael Ruse, Joshua Greene, Richard Garner, Walter Sinnott-Armstrong (2006), e o psicologo James Flynn.
Formas do ceticismo moral
O ceticismo moral se divide em três subclasses: teoria moral do erro (ou nihilismo moral), ceticismo moral epistemológico, e não cognitivismo.[1] Todas as três teorias compartilham as mesmas conclusões, as quais são:
(a) Nós nunca somos justificados (não oferecemos razões) em acreditar que as afirmações morais (enunciados da forma "o estado de coisas x é bom", "a ação y é moralmente obrigatória" etc.) são verdadeiras e, além do mais(b) Nós nunca sabemos de fato se qualquer afirmação moral é verdadeira.
A teoria moral do erro sustenta que nós não sabemos que qualquer afirmação (enunciado) moral é verdadeiro por causa:
(i) Todos as afirmações morais são falsas,(ii) Nós temos razões em acreditar que todas as afirmações morais são falsas, porque(iii) Não estamos justificados em acreditar que nós temos razões para negar, estamos portanto não justificados em acreditar em qualquer reivindicação moral
O ceticismo moral epistemológico é uma subclasse da teoria moral do erro, a qual incluem os céticos e dogmáticos Pirronicos. Todos os integrantes do ceticismo moral epistemológico compartilham em comum: Que nós estamos injustificados em acreditar em qualquer afirmação moral.
Os céticos morais pirronianos sustentam que a razão pela qual as afirmações morais não se justificam é porque elas são irracionais para nós em acreditar tanto que dada afirmação moral é falsa e ao mesmo tempo verdadeira.
Finalmente, o não cognitivismo sustenta que nós não temos conhecimento de que enunciados morais são verdadeiro, porque enunciados morais são incapazes de serem verdadeiros ou falsos (eles não produzem valor de verdade). Em vez disso, os enunciados morais são subdivididos dentro do não cognitivismo em imperativos (i.e. "Não roube bebês!"), expressões de emoção (i.e. "Roubando bebês: Boo!"), ou expressões de "atitudes afirmativas".