• Matéria: Português
  • Autor: vitoriacorreamoura0
  • Perguntado 3 anos atrás

alguém tem exemplos de cantigas de amor no trovadorismo?​


matheuspassos10: olá

Respostas

respondido por: matheuspassos10
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Resposta: Exemplos de cantigas de amor

“Cantiga da Ribeirinha” de Paio Soares de Taveirós. ...

Cantiga “A dona que eu am'e tenho” de Bernardo de Bonaval. ...

Cantiga “Ai eu de min, e que será?” ...

Cantiga “Ai flores, ai flores do verde pino” de D. ...

Cantiga “Ondas do Mar de Vigo” de Martin Codax.

Explicação:

espero ter te ajudado (:


vitoriacorreamoura0: obrigado
matheuspassos10: de nada
respondido por: fabricia394
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Cantigas trovadorescas é a denominação concedida aos textos poéticos da primeira época medieval e que fizeram parte do movimento literário do trovadorismo.

Em geral, eram músicas cantadas em coro e, por isso, recebem o nome de "cantigas".

As cantigas trovadorescas estão classificadas em dois tipos:

Cantigas líricas: incluem as cantigas de amor e amigo, que estão focadas nos sentimentos e nas emoções.

Cantigas satíricas: incluem as cantigas de escárnio e maldizer, que usam a ironia e o sarcasmo para criticar ou ridicularizar.

Cantigas de Amor

As cantigas de amor surgiram entre os séculos XI e XIII influenciadas pela arte desenvolvida na região da Provença, no sul da França.

A influência do lirismo provençal foi intensificada com a chegada de colonos franceses na Península Ibérica e que foram lutar contra os mouros ligados a Provença. Além disso, destaca-se o intenso comércio entre a França e a região ocidental da Península Ibérica, alcançando o Atlântico Norte.

Nesse contexto, surge o "amor cortês", baseado num amor impossível, onde os homens sofrem de amor, pois desejavam mulheres da corte que geralmente eram casadas com nobres.

Esse conceito é mais intenso na voz dos trovadores da Galiza e Portugal, que não se limitam a imitar, mas a "sofrer de maneira mais dolorida".

Características e exemplos de cantigas de amor

As cantigas de amor são escritas em primeira pessoa do singular (eu). Nelas, o eu poético, ou seja, o sujeito fictício que dá voz à poesia, declara seu amor a uma dama, tendo como pano de fundo o formalismo do ambiente palaciano. É por este motivo que ele se dirige a ela, chamando-a de senhora.

“Cantiga da Ribeirinha” de Paio Soares de Taveirós

No mundo non me sei parelha,

mentre me for' como me vai,

ca ja moiro por vós - e ai!

mia senhor branca e vermelha,

Queredes que vos retraia

quando vos eu vi em saia!

Mao dia me levantei,

que vos enton non vi fea!

E, mia senhor, des aquelha

me foi a mí mui mal di'ai!,

E vós, filha de don Paai

Moniz, e ben vos semelha

d'haver eu por vós guarvaia,

pois eu, mia senhor, d'alfaia

nunca de vós houve nen hei

valía dũa correa.

Esse tipo de cantiga mostra a servidão amorosa nos mais puros padrões da vassalagem.

Dessa forma, a mulher é vista como um ser inatingível, uma figura idealizada, a quem é dedicado um amor sublime também idealizado.

bons estudos!

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