Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam o ventre e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente, de um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria as entranhas de um homem de um só golpe. Arrancavam os filhos dos seios da mãe e lhes esfregavam a cabeça contra os rochedos [...] Faziam certas forcas longas e baixas, de modo que os pés tocavam quase a terra, um para cada treze, em honra e reverência de Nosso Senhor e de seus doze Apóstolos (como diziam) e deitando-lhes fogo, queimavam vivos todos os que ali estavam presos. Outros, a quem quiseram deixar vivos, cortaram-lhes as duas mãos e assim os deixavam.”
LAS CASAS, Bartolomé de. O paraíso destruído: brevíssima relação da destruição das Índias. Porto Alegre: L&MP, 1996, p. 30 apud CARVALHO. Lucas Borges de, Direito e barbárie na conquista da América Indígena. p. 3.
O texto acima é um relato do frade dominicano Bartolomeu de Las Casas sobre a conquista do México pelos espanhóis. Nele, podemos perceber que esse processo foi marcado pela
A
convivência pacífica entre nativos e espanhóis.
B
violência dos espanhóis no trato com os nativos.
C
dominação pelos nativos dos exércitos espanhóis.
D
recusa dos espanhóis em usar armas contra nativos.
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lse não me engano letra B
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