Quais praticas você desenvolveria para o enfrentamento da banalização e da fragmentação da informação e para a construção do conhecimento historico
Respostas
Primeiramente, mostrar a importância do conhecimento históricos. Traçando paralelos entre o presente e o passado, para enfim explicar que a historiador não é dono do passado e nem do futuro. ele apenas cria um "link" no presente para ir ao passado, onde busca a causa ou a origem de alguma problemática atual. Por exemplo, o que aconteceu no Afeganistão recentemente, tem a ver com 11 de setembro de 2001, que tem a ver com a resistência a invasão soviética do Afeganistão na década de 1980, que tem relação com a colonização inglesa no Afeganistão. Ou seja, tentar mostrar através de exemplos que muitos eventos históricos tem relações entre si, mesmo que distantes e sublimes.
Resposta:
Em um de seus textos, a historiadora Gabriela Rodrigues afirmou:
"A veiculação dos eventos realizada pelos meios de comunicação resulta em uma relação, aparentemente, paradoxal, entre superinformação e subinformação, ou seja, muita quantidade e pouca qualidade. A própria mídia cria a necessidade do sensacional; cria a fome do acontecimento com a imediata legitimação histórica. Decorre desse quadro a produção de um conhecimento fragmentado, não sistematizado e que, na maioria das vezes, banaliza os elementos significativos para a sua compreensão crítica".
Um dos desafios contemporâneos do ensino de História diz respeito à inter-relação entre uma vivência acelerada do tempo e o excesso de informações proporcionado pela Internet.
- De que forma você, como futuro professor, trabalharia, em sala de aula, a diferença entre opinião, conhecimento histórico e valoração moral de um determinado conhecimento?
- Quais práticas você desenvolveria para o enfrentamento da banalização e da fragmentação da informação e para a construção do conhecimento histórico?
Responda a essas perguntas elaborando um texto que posicione a escola como um espaço de enfrentamento para esses desafios.
Explicação:
Há uma compreensão difundida socialmente de que os historiadores se ocupam unicamente do passado como algo pronto, uma sequência de eventos que já estão prontos, apenas esperando que os estudiosos os recuperem. Essa ideia ignora o fato de que os eventos históricos são construídos pelos historiadores através de suas narrativas.
Essa visão de História de que os historiadores se dedicam ao passado faz com que pensemos que o presente é um espaço temporal que outras áreas devem trabalhar, tal como a Ciência Política ou o Jornalismo. Contudo, não há problema em os historiadores se dedicarem a essa temporalidade.
Frente às novas tecnologias e à disseminação da informação, os professores de História têm como desafio pensar mecanismos para mediar o contato das novas gerações com os dados que encontram na Internet e nas redes sociais. Da mesma forma, é necessário reforçar que o conhecimento histórico não é questão de opinião, mas passa por determinados procedimentos, julgamentos e certas conferências entre os pares, que acabam validando as versões frente aos demais historiadores.