• Matéria: História
  • Autor: juhzzs
  • Perguntado 3 anos atrás

Elabore um texto sobre o estudo da história da ÁFRICA​

Respostas

respondido por: chriskesiat
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Resposta:

A História da África, geograficamente, teve início com a divisão da Pangeia há 300 milhões de anos. O supercontinente deu origem a dois blocos: Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwna (América do Sul, África, Índia, Austrália e as ilhas do Pacífico Sul).

Explicação:

harles Darwin (1809 – 1822) foi o primeiro cientista a sugerir que na África surgiram os primeiros humanos. As provas do desenvolvimento do homem no continente são inconclusas, mas nas últimas décadas as descobertas de novos fósseis, juntamente com o avanço da ciência, têm comprovado a hipótese.  

Descobertas científicas atestam a presença do Homo sapiens (espécie humana) no continente há mais de 100 mil anos. Mas antes de chegar a essa conclusão, diversos estudos foram realizados, inclusive o anatomista, Raymond Dart, em 1924, destacou-se por identificar uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus africanus.  

Já na Idade Antiga, precisamente na Antiguidade Clássica, as obras de viajantes e geógrafos europeus contribuíram para construção de uma imagem deturpada da História da África. Resultado de observações rasas e interpretações religiosas.

Para os europeus da época, os africanos representavam os “Outros”. As quais tinham-se um distanciamento, estranhamento e por vezes, sentimento de superioridade, pautadas por uma visão etnocêntrica.  

Os hominídeos (ancestrais dos homens) juntamente com os primatas (que originaram os macacos) têm um ancestral comum de acordo com a teoria da evolução. O gênero do hominídeo Australopithecus se dividiu em diversas espécies como: africanus, anamensis e afarensis.  

respondido por: mariaclar1214
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Resposta:  A História da África, geograficamente, teve início com a divisão da Pangeia há 300 milhões de anos. O supercontinente deu origem a dois blocos: Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwna (América do Sul, África, Índia, Austrália e as ilhas do Pacífico Sul).

A semelhança entre o Brasil e o continente africano começou a partir desse episódio. As similaridades são encontradas nas formações rochosas, fósseis de animais e rastros de vegetação. O recorte litorâneo dos locais também chama atenção, o encaixe é como de um quebra-cabeças.

Atualmente formado por 53 países, a África faz divisão a oeste, pelo oceano Atlântico; a leste, pelo oceano Índico; ao norte, pelo mar Mediterrâneo; e a nordeste, pelo mar Vermelho. Distribuindo-se pelos quatro hemisférios do planeta.  

O continente africano pode ser dividido de acordo com características geográficas ou culturais. Geograficamente existe 5 regiões: Oriental, Ocidental, Setentrional, Central e Meridional.

Culturalmente e etnicamente há apenas 2 regiões: África Branca, também conhecida como África do Norte (Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos, Saara Ocidental e Mauritânia), e África Negra ou África Subsaariana, composta por 47 países.  

História da África na Pré-história

Charles Darwin (1809 – 1822) foi o primeiro cientista a sugerir que na África surgiram os primeiros humanos. As provas do desenvolvimento do homem no continente são inconclusas, mas nas últimas décadas as descobertas de novos fósseis, juntamente com o avanço da ciência, têm comprovado a hipótese.  

Descobertas científicas atestam a presença do Homo sapiens (espécie humana) no continente há mais de 100 mil anos. Mas antes de chegar a essa conclusão, diversos estudos foram realizados, inclusive o anatomista, Raymond Dart, em 1924, destacou-se por identificar uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus africanus.  

Os hominídeos (ancestrais dos homens) juntamente com os primatas (que originaram os macacos) têm um ancestral comum de acordo com a teoria da evolução. O gênero do hominídeo Australopithecus se dividiu em diversas espécies como: africanus, anamensis e afarensis.  

Da espécie Australopithecus afarensis, o fóssil de Lucy foi uma grande descoberta realizada por Yvens Coppens, em 1974, na Etiópia. Lucy, por muito tempo levou o título de “Mãe da Humanidade”, porém, já não é vista como a ancestral direta do homem, mas como uma prima distante.

As diversas pesquisas realizadas com o fóssil da Lucy identificaram que ela possuía crânio, mandíbulas, dentes e longos braços similares ao de um macaco, mas andava ereta como humanos.

Outros fósseis foram encontrados ao longo dos anos na África. As descobertas também se estenderam às armas feitas de ossos e chifres, pinturas rupestres e moradias, o que complementou os estudos sobre a História da África.  

Por incrível que pareça, o deserto do Saara era habitado por muitos animais e com abundantes vegetações. Esse era o cenário de 5 mil e 10 mil anos atrás, em um período que era chamado de "Saara verde" ou "Saara úmido".

Durante esse período tiveram início a atividade agrícola e trabalho de domesticação de animais. Há 2.000 anos a.C., os agricultores passaram a realizar o cultivo de arroz e alguns tipos de inhame. Já os agricultores da parte meridional deram início a pecuária.

Na Idade do Bronze (1300-700 a.C) e na Idade do Ferro (1200 anos a.C) houve o desenvolvimento das cidades e das atividades comerciais marítimas no Norte da África. Invenções como o bronze e a escrita penetraram no Norte do continente pelo Oriente Médio, já parte meridional do Saara não foi contemplada.  

A África no imaginário europeu

Já na Idade Antiga, precisamente na Antiguidade Clássica, as obras de viajantes e geógrafos europeus contribuíram para construção de uma imagem deturpada da História da África. Resultado de observações rasas e interpretações religiosas.

Para os europeus da época, os africanos representavam os “Outros”. As quais tinham-se um distanciamento, estranhamento e por vezes, sentimento de superioridade, pautadas por uma visão etnocêntrica.  

Os textos antigos só faziam menção à região setentrional e centro-meridional (África Subsaariana) não era conhecida, limitando a História da África. De acordo com o historiador Mudimbe, o norte da África era divido em três partes: Lybia, Egito e Aethiopia.

A Aethiopia foi conhecida como “A terra de homens escuros”. Derivação da palavra grega Aethiops, referência ao filho do deus Vulcano, e que passou a designar os “homens de pele escura”.


mariaclar1214: Espero ter ajudado :)
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