• Matéria: Português
  • Autor: micaelycardoso
  • Perguntado 3 anos atrás

Preciso de um texto narrativo,é pra amanhã,me ajudem pleaseeeee

Respostas

respondido por: mAsPb08
1

Resposta:

que? qual é sua dúvida?

Explicação:

respondido por: lauleti2019
1

Resposta: UM TEXTO NARRATIVO: Chapeuzinho Vermelho

     Era uma vez uma graciosa menina que morava com a  

mãe à beira de uma floresta. Certo dia, ela ganhou um  

capuz feito de tecido vermelho e gostou tanto dele que passou a  

usá-lo todos os dias. Assim, aos poucos, os moradores daquele  

local passaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia, a mãe de Chapeuzinho pediu à menina que levasse  

para a avó uns bolinhos que acabara de fazer. A avó morava do  

outro lado da floresta.

— Chapeuzinho, tenha cuidado! Não pare para conversar com  

ninguém, nem vá pela trilha da floresta! É muito perigoso!

Chapeuzinho pegou o cesto e foi embora. No caminho, resolveu colher flores para a avó e, esquecendo-se das recomendações da mãe, pegou a trilha da floresta. Caminhava tão contente,  

recolhendo uma flor aqui e outra ali, que nem percebeu a presença de um lobo faminto que a observava atrás das árvores.

Como naquela floresta havia lenhadores, o lobo sabia que precisava ser esperto e não provocar os gritos da menina. Por isso,  

armou um plano para enganar Chapeuzinho Vermelho.

O lobo apareceu diante de Chapeuzinho e perguntou com a  

voz mansa para não assustá-la:

— Bom dia, menininha linda, aonde você vai tão contente?

— Vou à casa da minha vovozinha — respondeu a menina  

com certo medo.

— E onde mora a sua avó? — perguntou o lobo, cheio de intenções, mas fazendo cara de bonzinho.

— Numa casinha branca no fim dessa trilha — respondeu  

Chapeuzinho Vermelho com inocência.  

— Está certo! Até logo, então — despediu-se o lobo.

Conhecendo bem a floresta, o lobo pegou um atalho e chegou à casa da vovó antes da menina. Lá dentro, abriu a enorme  

boca e engoliu a velhinha, mas ainda sentia fome. Então, pegou  

uma roupa da vovó no armário, vestiu-se e deitou-se na cama.

Ao chegar, Chapeuzinho Vermelho estranhou o aspecto da  

vovó e perguntou:  

— Puxa, vovozinha! Como os seus braços estão compridos.

— São para abraçá-la melhor, querida netinha — disse o lobo,  

disfarçando a voz.

— Uau! Como as suas orelhas estão enormes, vovozinha!

— São para ouvir bem sua doce voz, minha amada netinha!

— E os seus olhos, como estão grandes, vovó!

— São para enxergar melhor a beleza da minha netinha.

— E essa boca enorme, vovó, para que serve?

— Essa boca enorme é para engolir você inteirinha, menina  

curiosa!

Mal respondeu e o lobo saltou da cama, engolindo a menina.  

Sentindo-se satisfeito, o lobo resolveu dormir um pouco. Por  

isso, voltou para a cama, livrou-se da roupa e caiu num sono profundo. Pouco tempo depois, já estava roncando. Os roncos eram  

cada vez mais altos.  

Um lenhador que passava por ali e conhecia a velhinha estranhou os roncos altos e a porta aberta. Imaginando que a velhinha estivesse passando mal, resolveu entrar.

O lenhador tomou um susto quando viu o lobo dormindo  

como uma pedra e com a enorme barriga virada para cima.

Ele não teve dúvida! Pegou uma tesoura e abriu a barriga do  

lobo, salvando Chapeuzinho e a avó.

Em seguida, resolveu castigar o lobo. Então, pediu a Chapeuzinho Vermelho que recolhesse algumas pedras no quintal. Ela  

trouxe um saco cheio de pedras redondas e o lenhador as colocou dentro da barriga do lobo, costurando-a em seguida. Depois,  

esconderam-se e esperaram o lobo acordar.

O lobo acordou sedento e foi beber água no rio, mas com o  

peso das pedras acabou caindo na água, ficando preso para sempre no fundo do rio.

O lenhador se despediu e partiu.

Livres do lobo, Chapeuzinho Vermelho e a vovó sentaram-se  

à mesa para comer os bolinhos e tomar um saboroso chá.

— Nunca mais se esqueça do que aconteceu, Chapeuzinho.  

Nunca pare para conversar com desconhecidos, nem se desvie  

do seu caminho — recomendou a vovó.

Chapeuzinho havia aprendido a lição. Enquanto comia os bolinhos, pensava consigo mesma: “Nunca mais eu vou desobedecer os conselhos da mamãe!”

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