• Matéria: Psicologia
  • Autor: vanessamsilva110585
  • Perguntado 3 anos atrás

existem evidências de que o TEA tem base biológica e forte ​componente genético

Respostas

respondido por: nataliaadriane608
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Resposta: O autismo é um transtorno fortemente genético, com uma herdabilidade estimada de mais de 90%.

Explicação:

Entre os transtornos psiquiátricos, o autismo e os transtornos do espectro do autismo (TEAs) possuem as mais fortes evidências de terem bases genéticas, ainda que a busca dos genes específicos que contribuem para essas síndromes de desenvolvimento, que são freqüentemente devastadoras, tenha se mostrado extraordinariamente difícil.

Há muito se avalia que os genes desempenham um papel central na fisiopatologia do autismo e de suas condições relacionadas. Ainda que esses cálculos tenham sido feitos na ausência do conhecimento dos genes causadores da doença, os dados são mesmo assim convincentes. Como um todo, a herdabilidade, que é a proporção de variância fenotípica atribuível a causas genéticas, é calculada em aproximadamente 90%.1

Uma importante linha de evidências a esse respeito é a que se deriva da comparação do grau em que o diagnóstico do autismo é compartilhado entre gêmeos monozigóticos (MZ) e digizóticos (DZ). Como os MZ são geneticamente idênticos e os DZ partilham a mesma quantidade de DNA que qualquer par de irmãos, o achado de um índice maior de concordância (partilhando o diagnóstico) entre pares MZ sugeriria que os genes têm uma importante contribuição à etiologia de um transtorno. No caso dos TEAs, os índices observados de concordância para o autismo estritamente diagnosticado são de 60% em gêmeos MZ contra 0% em gêmeos DZ.1 Poder-se-ia esperar que este último número se aproximasse do índice de recorrência de irmãos se a amostra contivesse um grupo maior. Para diagnósticos de espectro mais amplo, os índices de concordância são de 92% contra 10%,1 que são índices altamente divergentes e sugerem um forte componente genético do risco.

No mesmo sentido, pode-se adivinhar uma estimativa aproximada da contribuição genética determinando o risco de se ter um transtorno se houver um parente afetado e comparar-se isso com o risco encontrado na população geral. Essa quantidade é conhecida como l ou mais especificamente como ls se os irmãos forem o ponto de comparação. A atual melhor estimativa do índice de recorrência quando uma criança tem um irmão com autismo é de aproximadamente 2,2%.2 Quando se compara isso com a prevalência do autismo na população geral, que aumentou nos últimos 40 anos de aproximadamente 4 em 10.000 para entre 10 e 13 por 10.000, ou de 0,13%,3 o ls resultante é de 20, dando grande apoio à contribuição genética.

FONTE: https://www.scielo.br/j/rbp/a/JNHPsJRR7zc8fN57F9Gsf4s/?lang=pt

respondido por: AnnitiaClau
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Resposta:

A alternativa correta é a letra b:

Doenças durante a gestação, doenças na infância, intolerância a alimentos e reação a vacinas e poluentes.

Explicação:

Esses fatores, combinados com fatores genéticos, podem dar origem ao TEA.

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