Ajuda
. Explique a interferência da Igreja na política medieval.
. Para a Igreja medieval, de onde vinham todas as coisas? Podemos dizer que isso valia também para o poder político?
. Defina qual era a ideia da filosofia política medieval sobre teocracia.
. Defina qual era a ideia da filosofia política medieval sobre virtude.
. Defina qual era a ideia da filosofia política medieval sobre poder.
. Para Agostinho de Hipona, como as pessoas deveriam viver suas vidas? Como elas conseguiriam alcançar isso?
. Para Agostinho de Hipona, qual era o dever do Estado?
. Quais são os problemas apontados por Agostinho de Hipona com relação ao livre-arbítrio?
.Como o Estado pode resolver os problemas apontados na questão 8 de acordo com o Agostinho?
. Para Agostinho de Hipona, como as leis deveriam ser elaboradas?
Respostas
1. A Igreja na Idade Média centraliza o poder político e econômico. Portanto, interferia e mesmo, determinava acontecimentos e sucessões. Mesmo reis deviam submissão à Igreja, detentora de terras e riquezas.
2. Para a Igreja Medieval tudo vinha de Deus e portanto, o poder político deveria se submeter à vontade divina, exercida através do clero.
3. Teocracia é o poder centralizado em Deus. Portanto, reis eram escolhidos e ungidos pelo poder religioso, bem como sua atuação era norteada pela vontade divina.
4. A virtude medieval é contemplativa, somente alcançada pela revelação divina e pela prática de boas ações.
5. A filosofia política Medieval define poder como monopólio da Igreja, onde predominavam os valores religiosos.
6. Para Agostinho de Hipona, as pessoas deveriam viver suas vidas com retidão e introspecção. Os assuntos mundanos serviriam de base para o viver na Graça Divina. Assim instruído, o homem exerce seu livre-arbítrio e escolhe pelo bem, uma vez que para Agostinho, o mal não foi criado por deus, o mal é somente a ausência do bem.
7. Para Santo Agostinho, o livre-arbítrio está diretamente relacionado à vontade humana, isto é, é uma tendência ou pré-disposição da alma. Assim, quando o homem escolhe voltar-se para Deus, deve fazê-lo com inteligência, se afastando do pecado por escolha própria.
8. O Estado para Santo Agostinho deve ater-se aos valores morais cristãos, favorecendo na prática, a transcendência do homem. Assim, cabe ao estado privilegiar o ser espiritual em busca da Graça Divina.
9. Para Agostinho de Hipona, as leis deveriam ser elaboradas visando uma sociedade justa. Fez do amor a Deus e da caridade, virtudes que fundamentam as leis do Estado.
Bons estudos!