• Matéria: ENEM
  • Autor: karollynnebrozz6999
  • Perguntado 3 anos atrás

4 - (Enem 2017) Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. Sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação (BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977). O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na: a) Contemplação da tradição mítica. B) Sustentação do método dialético. C) Relativização do saber verdadeiro. D) Valorização da argumentação retórica. E) Nenhuma das alternativas anteriores.


vitoriasantana90: Alternativa B

Respostas

respondido por: Claragabrielle
4

Resposta: letra B

Explicação:

A dialética socrática era dividida em ironia e maiêutica, na qual há um debate entre posicionamentos distintos que são defendidos e contraditos posteriormente. O objetivo era gerar o “parto” das ideias, chegar a novos conhecimentos.

respondido por: istelacorrea20p5ys4n
2

Resposta:

O modo de vida socrático baseava-se na sustentação do método dialético, posteriormente desenvolvido pelo discípulo de Sócrates, Platão. Logo, a alternativa B é a correta.

O método socrático é o método de investigação próprio da filosofia, ou seja: é a busca incessante e rigorosa pela Verdade.

Sócrates utilizava, para isto, a dialética. Por meio da dialética, a investigação da verdade contrapunha opiniões e definições diferentes e peneirava os argumentos para melhor fazer enxergar a verdade os dois interlocutores.

Sócrates, especificamente, tinha o objetivo não de provar a ignorância do ouvinte, mas a ignorância da própria ignorância, ou seja, a arrogância do ouvinte em achar que sabe o que não sabe. Para isto, a ironia socrática foi um famoso meio de chocar o interlocutor e paralisá-lo para, assim, as ideias verdadeiras nascessem dele  - Sócrates usava bastante a metáfora da parteira.

Os sofistas, contudo, não buscavam a verdade, e sim o convencimento, a sedução do ouvinte por meio das técnicas do discurso bem trabalhadas. Para isso, não utilizavam da dialética, e sim da retórica e da oratória, que ensinavam, inclusive, cobrando ouro.

O discurso dialético socrático, assim, é o discurso ideal para uma investigação franca e de boa-fé em busca da verdade, seja em família, entre amigos ou entre colegas de profissão.

O discurso retórico sofista, contudo, é ideal apenas para momentos em que debates públicos ocorrem, quando o convencimento do público se faz mais necessário do que a investigação honesta pela verdade.

Explicação:

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