Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro -era cavar. Mas, de repente, na distração do oficio que amava. percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sa- ir. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gri- tar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. [...] Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproxima- ram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: "O que é que há?" O coveiro então gritou desesperado: "Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!" "Mas, coitado!" - condoeu-se o bêbado. -- "Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!" E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
(a) as personagens
(b)o fato principal
(c) o LUGAR
(d)o tenpo
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Nossa é fácil certeza que é a numero D
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