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A caçada aos nativos era mais uma tragédia na qual reveste a maior parte da História do Brasil. Os bandeirantes se organizavam para entrar na floresta levavam armas de fogo mais o arsenal predominante era o arco e a flecha que os tupis haviam ensinado aos portugueses. A maioria dessas expedições era composta por mamelucos (ex-tupis, aculturados ao colonizador) e caboclos (filhos de portugueses com as índias). Os mateiros seguiam a frente, procurando trilhas e possíveis indicações de proximidades de aglomerações indígenas. Quando eram encontrados, os portugueses faziam contato de paz e davam presentes; solicitavam aos índios a permissão para acampar próximo com a promessa de partirem na manhã seguinte. Os portugueses esperavam a noite vir para atacar covardemente a aglomeração, os nativos eram pegos de surpresa que mal dava para esboçar uma reação: os guerreiros valentes eram massacrados, os velhos e inválidos eram trucidados, as jovens eram violentadas. A maloca era saqueada, destruída e incendiada; em seguida os sobreviventes, mulheres, crianças e homens jovens eram aprisionados e conduzidos para a área de ocupação portuguesa para serem vendidos nas grandes plantações, onde morreriam em poucos anos de fadiga e de doenças trazidas com os portugueses. Maridos e esposas, mães e filhos, irmãos e amigos eram separados para nunca mais se verem.
Em consequencia das expedições de aprisionamento, todos os grupos nativos começaram a migrar da costa para o interior do continente. Séculos mais tarde, seus descendentes cultivaram a desconfiança e o medo perante a presença ocidental.
Em consequencia das expedições de aprisionamento, todos os grupos nativos começaram a migrar da costa para o interior do continente. Séculos mais tarde, seus descendentes cultivaram a desconfiança e o medo perante a presença ocidental.
Anônimo:
Obrigada
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