O escritor e crítico de Arte Ferreira Gullar que "a arte existe porque a vida não basta" Reflita e escreva sobre a frase do poeta
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Ferreira Gullar, o maior poeta brasileiro vivo, tinha três motivos para comemorar sua terceira passagem pela FLIP: o Prêmio Camões concedido há poucas semanas, o aniversário de 80 anos e o lançamento de um novo livro de poesias após um intervalo de 11 anos, “Em alguma parte alguma”.
No entanto, na conversa conduzida pelo editor Samuel Titan Jr. neste sábado (7), ele mostrou que não está satisfeito, que continua buscando alguma coisa. Permanece, enfim, fiel à sua trajetória como poeta e intelectual engajado.
Gullar começou lembrando o início de seu caminho poético. “Eu costumo dizer, brincando, que nasci em Macondo, a cidade de 'Cem anos de solidão' onde tudo acontecia um século depois. Na adolescência eu era um poeta parnasiano, que escrevia em versos metrificados, até falava em decassílabos", recordou. "Quando chegou a São Luiz a poesia moderna de Carlos Drummond de Andrade, eu, acostumado a ler Camões, levei um choque ao ler aqueles versos. Aí fui para a biblioteca pública da cidade ler outros poetas modernos, como Mario de Andrade, e comecei a entender o que era aquilo”, completou.
Explicação:
espero ter ajduado