• Matéria: Português
  • Autor: gustavo06af
  • Perguntado 3 anos atrás

Queridos companheiros:

Conversamos nesta manhã sobre a dura realidade enfrentada pela nossa profissão e pelos jornais em todo o mundo. No EL PAÍS, estamos fazendo ajustes há algum tempo e conseguimos realizar a transformação digital paliando, na medida do possível, os danos que está provocando no nosso setor. [...]

No EL PAÍS nós decidimos não apenas não ter medo da mudança, mas antecipar-nos na medida do possível para estar na vanguarda dessa mudança, assim como estivemos na vanguarda do nascimento da imprensa independente na Espanha e na da informação de qualidade e competitiva em espanhol.

[...]

É bom olhar por um momento para trás e lembrar como tudo começou e que é a razão primeira pela qual estamos aqui. No dia 4 de maio comemoraremos nosso 40º aniversário. Naquele primeiro número, Juan Luis Cebrián afirmou que este jornal tinha sempre sonhado consigo mesmo como um jornal independente, capaz de rejeitar as pressões que o poder político e o poder do dinheiro exercem continuamente sobre o mundo da informação.

Vamos mudar, sim, mas não vamos renunciar aos valores de liberdade e independência que nos trouxeram até aqui. Incorporaremos novas dinâmicas de trabalho que sejam capazes de aumentar a qualidade e a quantidade dos conteúdos e dos produtos que o EL PAÍS oferece e que hoje podem ser lidos em papel, por meio de aplicativos móveis, televisões inteligentes ou redes sociais. Mas estaremos vigilantes para que em todas essas plataformas a marca do EL PAÍS esteja presente.

Depois de mais de um ano e meio de trabalho e discussões, estamos nos aproximando de um momento-chave na história do EL PAÍS. Nos próximos dias estará concluída a primeira fase do trabalho que habilitará a nova redação, e com isso chegará o momento da conversão do EL PAÍS em um jornal essencialmente digital; [...].

Este novo espaço pretende continuar sendo o melhor lugar para publicar os mais importantes jornalistas, escritores, ilustradores, fotógrafos, designers e outros criadores de informação e cultura em língua espanhola, mas hoje o conteúdo é tão importante quanto a forma de fazê-lo chegar ao nosso público. Portanto, além das assinaturas, estamos nos dotando de novos sistemas de trabalho e ampliando nossos planos de formação para poder moldar os conteúdos jornalísticos de modo que sejam fáceis de encontrar, de ler e de ver, porque os leitores consomem com cada vez mais avidez os conteúdos multimídia. [...]

Para facilitar a implementação de tudo isso, reforçamos nossa equipe de direção com novos perfis, mais adaptados às necessidades atuais. Embora eu não tenha dúvida da sua capacidade e esforço, nem eles nem qualquer um de nós conseguirá o difícil objetivo almejado se vocês não nos acompanharem, se não nos ajudarem com suas sugestões, com suas críticas, com seu trabalho em busca da excelência. Acredito que temos a visão, as capacidades e o conhecimento necessários, mas queremos ouvir com humildade suas ideias e as demandas dos nossos leitores e de toda a comunidade que fez deste jornal a referência que nos deixa orgulhosos. [...] Devemos fazer um esforço coletivo para mudar permanecendo fieis a nós mesmos e para torná-lo ainda melhor, e espero que seja desfrutando e sendo felizes enquanto realizamos essa viagem emocionante.

O EL PAÍS segue seu caminho para comemorar seus próximos 40 anos mais vivo do que nunca. Você está convidado a participar dessa linda aventura de inventar o futuro desta casa que você construiu e que é o nosso jornal.

Muito obrigado pela sua confiança e esforço.

Um abraço,

Antonio Caño.

CAÑO, Antonio. Carta aberta do diretor do EL PAÍS à Redação do jornal. El País. Disponível em: .
Acesso em: 30 maio 2018.

No penúltimo parágrafo dessa carta, as expressões “queremos ouvir” e “devemos fazer” apresentam flexão somente no primeiro verbo, enquanto o segundo aparece no infinitivo. Isso acontece porque

A
comunica-se a pessoalidade no primeiro verbo, sendo o segundo um auxiliar.

B
determina-se, com a flexão, maior clareza ao texto, indicando seu sujeito.

C
emprega-se o infinitivo pessoal para enfatizar o agente da ação.

D
referem-se ao mesmo sujeito ambos os verbos apresentados na expressão.

E
trata-se de uma locução verbal, permanecendo o verbo principal invariável.

Respostas

respondido por: geovannahfg
4

Resposta: letra E ;)

(trata - se de uma locução verbal, permanecendo o verbo principal invariável.)

Explicação: Quando faz parte de locuções verbais, o infinitivo é impessoal.

respondido por: yuri14rodrigues
7

No penúltimo parágrafo do texto, é possível observar que as orações se encontram no modo infinitivo pois são todas locuções verbais (item E).

Nas frases desse trecho, podemos identificar a presença das locuções verbais (presença de dois ou mais verbos, na sequência): "... nunca conseguiram conciliar a agenda..."

Os verbos "conseguiram" e "conciliar" formam uma locução verbal, independente do tempo verbal.

Os advérbios possuem a função de mudar o significado de algum verbo em específico, de maneira que acabe somando alguma circunstância.

O advérbio pode se referir também a algum adjetivo ou outro advérbio no termo ou oração.

mais em https://brainly.com.br/tarefa/43731651

Anexos:
Perguntas similares