1) Quais são os temas apresentados nos Textos I e II?
2) Apesar de terem sido criados em períodos tão distintos, eles apresentam alguma conexão, coincidência? Qual (Quais)?
3) Descreva o que você observa no Texto I. Que mensagem os elementos presentes na crônica
podem transmitir?
Fotografia, intencionalidade e revelação
Mary Jacomine
Você já se pegou fotografando, com uma câmera fotográfica ou com o celular, aquele lindo pôrdo-sol que de tão alaranjado, tão rico de cor e calor, teve um sentimento invadindo-lhe o peito?
A fotografia tem essa magia!
A fotografia é um instrumento que registra os momentos, mostra a nossa realidade de forma
única, revela indícios e pequenos detalhes de imagens e ângulos que jamais nossos olhos
conseguiriam enxergar.
São classificadas em: Fotografia publicitária, Fotografia de viagens, Retrato, Fotojornalismo,
Fotografia de moda, Fotografia infantil, Fotografia documental ou jornalística. É, na maioria das
vezes, uma manifestação de arte e ao mesmo tempo da poesia, captadas por meio da sensibilidade.
Se há uma dica sobre a arte da fotografia é que nela, sempre encontraremos tanto a presença da
intencionalidade quanto do que se deseja revelar.
Texto elaborado especialmente para este material.
4) Observe atentamente o Texto II e com o auxílio das informações do box acima, responda:
a) Como você classificaria essa fotografia?
b) Descreva o que você consegue observar em primeiro e segundo planos da imagem do Texto II?
c) Você consegue pressupor qual foi a intenção do fotógrafo?
5) O Texto I é uma crônica. Entre os elementos principais de uma crônica, temos o enredo, personagens, tempo, espaço etc. Cada elemento possui uma função na composição da trama. Localize em qual espaço se desenvolve a crônica “Cordões”, de João do Rio.
6) E quanto ao espaço indicado no Texto II? Há alguma conexão com a crônica? Justifique, retirando elementos dos dois textos.
7) Sobre o Texto I.
a) Por que o título da crônica é “Cordões”?
b) Quais são as personagens principais?
c) Qual é o foco narrativo do texto?
d) Em que tempo cronológico se passa a ação?
8) Logo no início da crônica, o narrador-personagem descreve o meio de uma multidão. Quais as
impressões que ele lhe passa?
9) Retire elementos do texto como descrições e ações, nos quais a personagem revela total insatisfação ao se deparar com os cordões carnavalescos.
48 CADERNO DO ALUNO – ENSINO MÉDIO
LÍNGUA PORTUGUESA
10) O amigo do narrador-personagem possui a mesma impressão sobre a festa popular carnavalesca?
Explique.
11) Há um diálogo conflitante entre o narrador e seu interlocutor, quanto às opiniões sobre o carnaval.
Diante desse conflito, o que você consegue notar? Retome a leitura e sintetize quais as visões
distintas existentes entre eles, em relação à festa popular.
12) Após um tempo ouvindo os argumentos favoráveis do amigo sobre o carnaval popular e os cordões
carnavalescos, o narrador-personagem vai adentrando em um misto de aversão e deslumbramento.
Como isso acontece?
13) Como se dá o desfecho de “Cordões”?
14) Quem cria a crônica é o autor, assim como também cria o narrador. Considerando a perspectiva
do narrador, o que ele deixa transparecer em suas ações e discursos?
Respostas
Resposta:1) Carnaval
2) Sim, a folia, as danças, as músicas ...
3) Observa-se uma cena de carnaval de rua, em que os cordões desfilavam com suas canções. A mensagem de que o carnaval sempre foi uma festa que arrasta multidões e que é contagiante.
4)A- Uma fotografia de documento ou jornalista.
B- Os carros alegóricos pintados colorido lantejoulas plumas nele a figura gigante de uma índia carregando uma criança há escola de samba fantasiado
C- A fotografia foi feito de um local alto. Para registrar as danças as cultura índia.
Explicação:
1) Carnaval.
2) São conectados pelo tema e se diferenciam quanto ao gênero.
3) A crônica descreve o carnaval sob dois olhares distintos: o do narrador-personagem e o do amigo.
a) Pode se tratar de uma fotografia documental, bem como de uma fotografia por hobby.
b) Primeiro plano: um carro alegórico composto pela figura de uma índia carregando uma criança; Segundo plano: As pessoas na plateia e os integrantes da escola de samba.
c) A fotografia tinha a intenção de mostrar um desfile carnavalesco.
5) Rio de Janeiro.
6) Tanto o texto I quando o texto II se passam no Rio de Janeiro, como bem evidenciam as referências e passagens dos textos que mencionam bairros ou locais da capital carioca.
7)
a) A crônica se refere ao cordão carnavalesco.
b) O narrador-personagem e o amigo.
c) Narrador personagem em 1ª pessoa.
d) No período compreendido entre o final do século XIX e início do século XX.
8) A personagem está espantada.
9) " — Oh! estes cordões! Odeio o cordão."
10) Ao contrário do narrador-personagem, o amigo defende o carnaval.
11) O narrador mostra uma visão elitista e o amigo mostra uma visão popular.
12) Ocorre da dubiedade entre o interesse e a aversão do narrador à festa popular.
13) O narrador acaba cedendo ao carnaval.
14) Ele deixa transparecer um afastamento ao retratar um mundo do qual ele não faz parte.
Intertextualidade
1) O tema principal apresentado nos dois textos é o carnaval.
2)
O Texto I refere-se à crônica “Cordões” de João do Rio escrita em 1904, no início do século XX.
O Texto II traz o mesmo tema, porém o gênero é uma fotografia. Por meio da linguagem imagética percebe-se que se trata de um carro alegórico colorido (vivamente de azul, lilás, verde etc.), cuja personagem é uma índia carregando uma criança no colo.
3)
A crônica descreve a festa popular nas ruas cariocas com dois olhares distintos: a do narrador-personagem (que despreza a festa, a alegria, os cordões) e a do amigo (que entende a festa).
4)
a)
A imagem pode se tratar de uma fotografia documental (ou jornalística) para algum jornal, com a intenção de mostrar um registro fotográfico da festa carnavalesca, por meio de jornal (impresso ou on-line), ou a fotografia deu-se apenas por hobby.
b)
Primeiro plano: um carro alegórico pintado. Nele, há a figura gigante de uma índia carregando uma criança no colo.
Segundo plano: as pessoas na plateia, os integrantes da escola de samba fantasiados, dançando e acompanhando o carro.
c)
A fotografia foi de modo a mostrar o desfile carnavalesco no Sambódromo do Rio de Janeiro, abrangendo também o público das arquibancadas, além de um carro alegórico, cujo tema aparentemente é uma indígena.
5)
A narrativa se passa no Rio de Janeiro.
6)
Há conexão não somente do tema, mas também do espaço (local) em que acontecem as ações dos textos, que é o Rio.
Tanto a crônica nas citações dos nomes dos bairros, das ruas, entre outros elementos, quanto a fotografia, em que consta nas referências Escola de Samba Vila Isabel, Sambódromo, localizados na cidade do Rio de Janeiro.
7)
a) O autor deu o título “Cordões” pois a crônica refere-se ao cordão carnavalesco.
b) O narrador-personagem e o seu amigo.
c) Narrador-personagem em 1ª pessoa.
d) Temos a informação extratexto de que a crônica foi escrita em 1904, mas há elementos no texto que permitem localizar o tempo: os cordões carnavalescos, forma de festejar o carnaval, são anteriores às escolas de samba: os lugares citados eram representativos da cidade do Rio
de Janeiro no final do século XIX e início do século XX.
8)
A personagem está horrorizada a partir do instante em que se depara com os cordões carnavalescos, enquanto passeava pela cidade carioca com um amigo.
9)
Nota-se pelas descrições relatadas:
" — Oh! estes cordões! Odeio o cordão.
— Não é possível.
— Sério! [...]”
10)
Contrariamente ao narrador-personagem, o amigo defende a festa popular do carnaval, mostrando a sua opinião favorável quanto aos cordões e festejos. Ainda, explica a relevância da festa no processo civilizatório da humanidade.
11)
Enquanto o narrador mostra uma visão elitista da época, na qual os projetos de festas de carnaval da burguesia seguiam o modelo europeu e enxergava os festejos populares como selvagens, bárbaros; o amigo possuía um olhar contrário, via nos cordões algo necessário para a existência do carnaval.
12)
Ocorre da dubiedade entre o interesse e a aversão do narrador, conforme as próprias ações e o debate entre os amigos, que se sucedem concomitantemente em meio à multidão.
13)
No final da crônica, o narrador-personagem que aparentemente estava inflexível, acaba cedendo, sendo convencido pelo seu amigo e se entrega totalmente à festa.
14)
O narrador-personagem deixa transparecer, no início da narrativa, um afastamento, uma espécie de preservação ao retratar um mundo do qual ele não faz parte.
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