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Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o movimento antivacina como uma das maiores ameaças à saúde global. Nos Estados Unidos, essa afronta à ciência fez ressurgir surtos de doenças erradicadas, como sarampo e poliomielite. No Brasil, a onda começava a ganhar cada vez mais espaço, o que era motivo de preocupação entre especialistas.
A pandemia de coronavírus, no entanto, colocou bilhões de pessoas em compasso de espera, na expectativa pela descoberta da imunização para o novo coronavírus. Em meados de junho, estimativas indicavam a mobilização de cerca de 200 grupos de cientistas em busca de uma proteção segura e eficaz. Tantos esforços não são à toa, já que a vacina contra Covid-19 é considerada a única alternativa ao distanciamento social.
As iniciativas empreendidas dentro de universidades e laboratórios públicos e privados envolvem os mais variados métodos. Enquanto alguns pesquisadores se valem de processos tradicionais, como ativação e resposta do sistema imunológico, outras lançam mão de inovações como o emprego de nanotecnologia para combater o vírus.
Logo, não será surpresa se houver mais de uma vacina contra Covid-19 disponível ainda em 2020. Ainda assim, as projeções indicam que a produção em larga escala só deverá acontecer em 2021.
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