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Mulheres negras:histórias de Lutas e Resistência!!
Oito de março, Dia Internacional da Mulher. Talvez seja o momento de fazermos uma reflexão sobre a identidade e resistência da mulher negra brasileira. A mulher que sofre duas vezes mais preconceitos. Pois sofre por ser mulher e por ser negra! E mesmo assim segue forte. E quão forte é a Mulher, quão importante foi a mulher negra para a formação da sociedade brasileira. As negras que sempre se fizeram presentes. Presentes nas senzalas, para o trabalho braçal, como mucamas nas casas grandes, amas de leite, e em todas as outras situações, em que sua presença se fez necessária.
As mulheres que sempre sustentaram o sofrimento de ver seus filhos, maridos, e elas próprias sendo escravizadas. E que hoje lutam para se fazerem presentes, no mercado de trabalho, nas universidades, no mundo da moda, da publicidade. Ela, que ao longo de sua história, tem sido a espinha dorsal de sua família. Que enfrenta a pobreza, a marginalidade e a condição de inferioridade a que é submetida. Mulheres que assistiram à chegada de sua “liberdade” e continuaram sofrendo e lutando contra a discriminação racial. Mulheres que sempre tiveram os menores salários, os piores cargos. As mais atingidas pela desigualdade de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou em sua pesquisa que a taxa de desemprego para esse segmento passou de 10% em 1992 para 15,8% em 2005, com crescimento 58%. E mesmo assim, não desanimam. Mesmo com todos esses índices, a população negra “feminina”, ainda vislumbra uma realidade menos opressora para sua descendência.