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O IBGE divulgou, na tarde de hoje, os primeiros resultados da PNAD COVID19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua que pretende monitorar as transformações ocorridas no mercado de trabalho brasileiro durante a pandemia da COVID 19. Foram apresentados indicadores e estimativas para 4 semanas de maio, entre os dias 3 e 30, possibilitando algumas observações sobre a evolução do mercado de trabalho brasileiro no período.
Dentre os principais resultados da pesquisa, cabe destacar que a taxa de desocupação manteve-se relativamente baixa e estável durante o mês de maio (variando entre 10,4% e 11,4%), apesar do significativo choque adverso causado pela pandemia. A explicação para esse fenômeno está possivelmente associada a três fatores básicos: (i) o contingente de pessoas sem emprego, mas que não procuraram emprego durante o mês de maio, foi muito elevado; (ii) muitas pessoas foram temporariamente afastadas do trabalho, mas se mantiveram ocupadas; (iii) as possibilidades de trabalho remoto em diversas atividades produtivas permitiram manter grande contingente de pessoas ocupadas e trabalhando.
Embora a amostra analisada seja muito pequena (4 semanas) e restrita a um único mês, alguns dos dados divulgados pela PNAD-Covid sugerem também que o mercado de trabalho pode ter começado a responder a uma retomada, ainda que muito leve, da atividade econômica em maio.
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melhor resposta por favor.