• Matéria: Matemática
  • Autor: jhenyferalves036
  • Perguntado 3 anos atrás

gente preciso urgente um refrão para um texto de formação huma sobre os pensamentos ​


Ziera13: Corrija o tópico, isso não tem nada a ver com matemática.

Respostas

respondido por: verafonseca24
2

O presente estudo visa ressaltar o papel da imagem como elemento mediador no

processo de aprendizagem. Nesse sentido a relação entre formação e formador é central.

Isso significa que devemos nos colocar contra uma pedagogia conformadora,

deformadora, que condiciona ao invés de libertar, precisamos buscar mecanismos para

potencializar uma educação que seja efetivamente libertadora. São pressupostos

necessários a esta reflexão: o desequilíbrio existente entre a supervalorização dos

aspectos lógico-racionais em detrimento do páthos-filosófico, é preciso resgatar essa

dimensão negligenciada; para tanto, uma postura problematizadora (antidogmatizante)

se impõe; o que nos lança numa pedagogia centrada na (inter)subjetividade, que resgata

a dimensão patológica implicada no processo formativo.

Destarte alguns pressupostos a esta reflexão devem ser explicitados. Sabemos

que a tradição do pensamento ocidental historicamente privilegiou os aspectos lógicoracionais da existência humana em detrimento de sua esfera instintiva. É chegada a hora

então – e este alerta já não configura novidade1

– de se resgatar a dimensão passional da

existência implicada no processo pedagógico. Nesse sentido, a distinção proposta nas

reflexões nietzscheanas, entre o páthos-filosófico e o lógos-racional, se insurge como

pressuposto necessário ao que se segue. Vejamos.

Diz Nietzsche:

Todo nosso mundo moderno está preso na rede da

civilização alexandrina e conhece como ideal o homem

teórico, equipado com os máximos poderes de conhecimento,

trabalhando a serviço da ciência, cujo protótipo e ancestral é

Sócrates. Todos os nossos meios de educação têm em vista,

primordialmente, esse ideal. [...]2

Nesse sentido, outro pressuposto importante que surge, e que deve ser

explicitado, diz respeito à relação entre discente e docente. Novamente aqui nossa

posição não parece acrescentar nada ao que já foi dito, pois, contra a “educação

bancária”, é preciso romper com a hierarquização no processo de formação humana.

Em outras palavras, é preciso exercer uma pedagogia que não negligencie o aluno e suas

vivências. Entretanto, sabemos do fosso que separa esta afirmação teórica da prática

docente. Justifica-se, desse modo, a reiteração desses pressupostos.

Uma pedagogia centrada na subjetividade do aluno e no encontro entre docente

e discente, parece exigir um educador “problematizador” em detrimento da tradição

“bancária” que ainda parece imperar.6

Em outros termos, é preciso romper com o

modelo pedagógico que orienta a prática corrente, por exemplo: se o acento na relação

de aprendizagem está na (inter)subjetividade do aluno, que sentido faz impor um

currículo dado que anteceda o encontro entre docente e discente? Assim (e aqui ainda

estamos no registro freiriano) é preciso partir da realidade que circunda o aluno e dos

problemas que o afligem, e não de uma “grade curricular” pronta e pré-definida.

A partir destes pressupostos então, entendemos o educador como aquele

provocador que visa problematizar a realidade do aluno antes de impor um referencial

teórico apartado da realidade social e (por que não?) existencial do educando.

se gostou coloca como melhor resposta agradeço

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