ME AJUDEM!!!!!
a)Na Bahia,a populaçao participou das batalhas contra os Portugueses e contou com o apoio de qual pais?
b)Escreva com suas palavras como terminou a batalha na provincia do Para?
Respostas
Resposta: A situação na Bahia era explosiva havia algum tempo. Duas décadas antes do Grito do Ipiranga, os baianos viveram um espisódio traumático. Intelectuais, pequenos comerciantes, escravos e ex‑escravos articulavam uma insurreição contra o jugo de Portugal. O movimento, conhecido como a Conjuração Baiana, ou Revolta dos Alfaiates, foi abortado e várias pessoas acabaram presas, algumas delas expulsas do país. A mando do governador da província, militares portugueses enforcaram, na Praça da Piedade, em Salvador, os revoltosos Lucas Dantas, Manuel Faustino, João de Deus e Luís Gonzaga, todos negros. A repressão violenta deixou uma ferida que se abriria anos depois.
Diferentemente do que aconteceu em São Paulo, Rio e Minas, a Proclamação da Independência não produziu efeitos imediatos em províncias como a Cisplatina (atual Uruguai), Maranhão, Grão‑Pará e Bahia. Ao contrário, a opressão dos militares portugueses aumentou e foi preciso lutar para expulsá‑los do país. “Na Bahia, uma classe mercantil pujante conseguiu manter, em grande parte às suas expensas, tropas portuguesas fiéis ao governo de Lisboa. Para isso se fez uma guerra que, ao final, incorporou a Cidade da Bahia ao Império Brasileiro”, conta o professor Sérgio Armando Guerra Filho, mestre em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBa) e autor da dissertação O povo e a guerra: participação popular nas lutas pela Independência na Bahia (1822‑23).
De fato, grandes comerciantes, quase todos lusitanos, e latifundiários brasileiros donos de extensas terras na província baiana, onde produziam açúcar e tabaco à custa do trabalho escravo, temiam os movimentos emancipacionistas, que àquela altura defendiam ideias progressistas, como a autonomia política do Brasil, a implantação da República, o fim da escravidão e a abolição dos privilégios sociais. O clima era de ódio na província. Populares em bandos atacavam os militares portugueses a pedradas em locais como a Baixa dos Sapateiros. Estes revidavam quebrando vidraças e lanternas nas ruas, conta o escritor Laurentino Gomes, autor dos livros 1808, 1822 e 1889.
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