A respeito da civilização helenística escreveu o erudito Paul Petit: “Não se poderá negar a originalidade da civilização helenística; basta comparar a acrópole de Pérgamo à de Atenas, a história de Políbio à de Tucídides, o estoicismo ao platonismo.” (Idel Becker. Pequena História da Civilização Ocidental). Quanto ao estoicismo, mencionado no texto, uma das escolas filosóficas mais importantes, em se tratando da filosofia helenística, é correto afirmar que:
1 ponto
a) considerava que a felicidade do homem consistia no prazer, mas distinguia entre os falsos prazeres materiais e o verdadeiro prazer que se pode alcançar pela renúncia àqueles.
b) julgava que as coisas do mundo físico, que se percebem pelos sentidos, nada mais são do que cópias das ideias, modelos perfeitos e eternos que só podem ser percebidos pelo espírito.
c) considerava que o mundo material existia objetivamente e a natureza não dependia de ideia alguma, assim as formas não se situavam num mundo exterior mais elevado e acima dos fenômenos, mas existiam nas próprias coisas.
d) propunha que o segredo da felicidade residia, não na procura sôfrega do prazer, mas no perfeito equilíbrio do espírito, que permite aceitar com a mesma serenidade a sorte ou a desgraça, a riqueza ou a pobreza, o prazer ou a dor.
e) duvidava de tudo e negava que o homem pudesse alcançar a verdade, sendo assim o homem deveria desistir das infrutíferas cogitações sobre a verdade absoluta e deixar de preocupar-se, meditando sobre o bem e o mal. Só a renúncia a toda e qualquer certeza pode trazer a felicidade.
Respostas
Resposta:
letra d: propunha que o segredo da felicidade residia, não na procura sôfrega do prazer, mas no perfeito equilíbrio do espírito, que permite aceitar com a mesma serenidade a sorte ou a desgraça, a riqueza ou a pobreza, o prazer ou a dor.
Para a filosofia epicurista, a felicidade consiste no equilíbrio e na imperturbabilidade da alma através dos prazeres moderados (D).
O Epicurismo, escola filosófica de Epicuro de Samos, preza pela imperturbabilidade da alma, isto é, pela paz de espírito.
Assim, Epicuro pensa o homem como um ser que afasta a dor (aponia) e, para ser verdadeiramente feliz, ele deve se distanciar de tudo que lhe causa dor e sofrimento. Por isso, o sentido da felicidade humana está no prazer, porém em um prazer consciente e responsável.
Já para o Estoicismo, de Zenão de Cítio, a felicidade possui um plano metafísico e, para que ela seja realizada, o homem deve aceitar o seu destino e o seu sofrimento.
Para os estoicos, os prazeres terrenos, ao ocuparem a mente humana, o afasta da felicidade, devendo ele, assim, aderir ao asceticismo, ou seja, à ausência dos prazeres físicos.
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