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Resposta:
A teoria da tectónica de placas parte do pressuposto de que a camada mais superficial da Terra está fragmentada numa dúzia ou mais de grandes e pequenas placas que se movem relativamente umas às outras, sobre um material viscoso, mais quente.
Explicação:
Em termos geológicos uma placa é uma grande massa rochosa, rígida, no estado sólido. O termo tectónica vem do
grego e significa formar ou construir. A junção destes dois termos, isto é, a tectónica de placas, refere-se à constituição
da superfície da Terra por placas independentes.
A teoria da tectónica de placas parte do pressuposto de que a camada mais superficial da Terra está fragmentada
numa dúzia ou mais de grandes e pequenas placas que se movem relativamente umas às outras, sobre um material
viscoso, mais quente. Por essa razão utiliza-se também, frequentemente, a designação de teoria da deriva continental.
Desde há muito que vários investigadores suspeitavam que os continentes não mantinham uma posição fixa, e que se
moviam uns em relação aos outros. Esta noção foi originalmente enunciada, em 1596, pelo cartógrafo holandês
Abraham Ortelius no seu trabalho Thesaurus Geographicus, em que este autor sugeria que as Américas "se afastaram
da Europa e da África ... devido aos terramotos e cheias". Ortelius referia mesmo que "os vestígios da ruptura são
evidentes, bastando observar um planisfério e considerar as costas dos três (continentes)".
As ideias de Ortelius começaram a ser recuperadas no século XIX. Por exemplo, em 1858 o geógrafo Antonio SniderPellegrini desenhou dois mapas mostrando como, na sua opinião, a América e a África tinham estado juntas, tendo-se
separado posteriormente.