Leia o poema “Ismália”, de autoria de Alphonsus de Guimaraens:
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar.
Assinale a alternativa INCORRETA
A)
O poema está escrito em cinco sílabas poéticas, o que justifica a origem extrema da musicalidade de seus versos, que correspondem ao esquema de rimas: ABAB.
B)
“E, no desvario seu,/Na torre pôs-se a cantar... Pode-se afirmar que a torre não existe, podendo ser símbolo de degeneração e de aprisionamento na loucura.
C)
O poema não apresenta esquema de rimas nem musicalidade, o que justifica a preferência do poeta por não seguir padrões de escrita.
D)
No poema pode-se encontrar pares de antíteses, sendo “céu” e “mar” uma delas, o que reflete a oposição entre o terreno e o celestial.
E)
Nas estrofes, a repetição de ideias marcada pela “anástrofe” enfatiza a mensagem que o “eu lírico” quer transmitir.
Respostas
Resposta:
Quan/do Is/má/lia en/lou/que/ceu,/ A
Pôs/-se/ na /tor/re a /so/nhar../
Viu /u/ma /lu/a /no /céu,/
Viu/ ou/tra/ lu/a /no /mar/
No/ so/nho em /que/ se/ per/deu,/
Ba/nhou-/se /to/da em/ lu/ar./
Que/ri/a /su/bir /ao/ céu/,
Que/ri/a/ des/cer/ ao /mar./
E, /no/ des/va/ri/o /seu,/
Na /tor/re /pôs/-se a/ can/tar./
Estava perto do céu,
Estava longe do mar
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar.
Assinale a alternativa INCORRETA
A)
O poema está escrito em cinco sílabas poéticas, o que justifica a origem extrema da musicalidade de seus versos, que correspondem ao esquema de rimas: ABAB.
▪︎INCORRETA
O poema está escrito em sete sílabas poéticas e não em cinco.
E não existem rimas, pois céu e seu não rimam, nem pendeu com céu, etc.
B)
“E, no desvario seu,/Na torre pôs-se a cantar... Pode-se afirmar que a torre não existe, podendo ser símbolo de degeneração e de aprisionamento na loucura.
Certa
C)
O poema não apresenta esquema de rimas nem musicalidade, o que justifica a preferência do poeta por não seguir padrões de escrita.
*
Ele tem musicalidade sim , pois escreveu os versos em sete silabas ou redondilha maior.
Não está totalmente correta.
D)
No poema pode-se encontrar pares de antíteses, sendo “céu” e “mar” uma delas, o que reflete a oposição entre o terreno e o celestial.
Certa
E)
Nas estrofes, a repetição de ideias marcada pela “anástrofe” enfatiza a mensagem que o “eu lírico” quer transmitir
Certa
Explicação: