Respostas
Resposta:
A ocupação do Brasil meridional, atualmente chamado de Região Sul, obedeceu a um padrão um pouco distinto do restante do país. A presença do clima subtropical restringia (apesar de não inviabilizar) o plantio de cultivos típicos de clima quente, como a cana-de-açúcar ou mesmo o café. Essa característica, aliada à estratégia portuguesa de ocupação de fronteiras, atraiu imigrantes de outras localidades europeias. Ao invés da monocultura com base no trabalho escravo, foi privilegiada a organização de propriedades que praticavam a policultura com a utilização do trabalho familiar.
No Rio Grande do Sul, os luso-brasileiros se fixaram nas áreas campestres, com base nas atividades pastoris, enquanto que os imigrantes europeus nas zonas florestais, à partir das pequenas propriedades rurais. Os italianos que se fixaram na região se localizavam nas encostas superiores do Planalto (600 a 800 metros de altitude), fundando cidades como Caxias, Garibaldi, Bento Gonçalves entre outras.
Em Santa Catarina ocorreu a entrada de imigrantes alemães e italianos no século XIX, enquanto que no século XX a imigração foi mista, composta de elementos nacionais e descendentes de colonos italianos do Rio Grande do Sul. Os alemães se concentraram no Vale do Itajaí, fundando cidades como Joinville, Blumenau e Brusque, enquanto os italianos se fixaram na região do Vale do Tubarão, fundando cidades como Criciúma, Urussanga e Siderópolis.
No Paraná, ocorreram durante o século XIX imigrações de alemães, eslavos ucranianos e polacos. Italianos e holandeses também migraram para a região, mas em menor proporção. No início do século XX ocorreu um extravasamento da cafeicultura paulista, atraindo agricultores japoneses, colonos europeus e brasileiros para o norte do estado. Em seguida ocorreram movimentos desordenados de caboclos e colonos, entre Ponta Grossa e Maringá, baseados na cultura de ervas e pinhais.
Explicação:
deixa um coração.