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Os escravos, mesmo vivendo sob as regras e formas de vida romanos, e embora não fossem considerados cidadãos romanos, continuavam a viver suas culturas de origem, mantendo suas identidades. A escravidão foi tão presente no território romano que os números são significativos. Por exemplo, durante o governo de Augusto, no século I a.C., estima-se que trinta e cinco por cento da população fosse escrava, o que correspondia a dois milhões de habitantes. No período republicano a sociedade romana era dividida em patrícios e plebeus. Os primeiros ocupavam os cargos públicos e governavam em benefício próprio. Assim, pouca era a participação política possível para os plebeus, que não exerciam poderes plenos de cidadania. Foi a partir de uma série de lutas que os plebeus conquistaram alguns direitos, como o fim da escravidão por dívidas, a criação do Tribuno da Plebe e a possibilidade de casamento entre patrícios e plebeus, garantindo não só a participação plebeia na vida pública como também a possibilidade de prosperarem socialmente. Os escravos alforriados, chamados libertos, conquistavam alguns poderes políticos. Já os direitos plenos só poderiam ser adquiridos pelos seus descendentes, que já nasciam livres.