Respostas
Resposta:
José D’Assunção Barros organiza as fontes históricas em quatro tipos, que são:
documentos textuais;
vestígios arqueológicos e fontes da cultura material;
representações pictóricas; e
registros orais.
Veremos abaixo o que pode ser incluído em cada um desses tipos de fontes históricas.
Documentos textuais: documentos governamentais, relatos de viagem, diários, cartas pessoais e governamentais, crônicas, poemas, livros literários, jornais, documentos de justiça, panfletos, cartilhas, revistas, etc.
Vestígios arqueológicos e fontes da cultura material: itens resgatados pela arqueologia, como ruínas de construções, ruas, túmulos, roupas, armas, cerâmica, etc. Além disso, objetos de tempos mais recentes, como roupas, copos, móveis, itens pessoais, etc., também são considerados fontes da cultura material.
Representações pictóricas: pinturas rupestres, afrescos, quadros, fotos, ilustrações, animações, etc.
Registros orais: testemunhos de pessoas que viveram determinados acontecimentos, mitos de origem, lendas, etc.
Outra categoria utilizada pelos historiadores para se pensar as fontes históricas é a que as divide em fontes históricas diretas e indiretas. Nesse caso, as fontes históricas diretas são aquelas que foram produzidas pelos agentes que viveram os acontecimentos históricos em questão. As fontes históricas indiretas são aquelas produzidas por algum historiador ou estudioso baseado no estudo de uma fonte direta.
Portanto, quando analisamos o relato de Tucídides a respeito da peste de Atenas, doença que atingiu essa cidade grega no século IV a.C., por exemplo, estamos utilizando uma fonte histórica direta, porque Tucídides vivia em Atenas no período dessa epidemia, tendo, inclusive, contraído a doença. Agora quando estivermos estudando o assunto por meio do estudo promovido por um historiador moderno, aí estaremos em posse de uma fonte histórica indireta.