• Matéria: História
  • Autor: ningning78
  • Perguntado 3 anos atrás

quais as contribuições da expedição de Napoleão ao Egito em 1798, para a ciência?

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Respostas

respondido por: deliciasdahelena1
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Resposta:

Mais importante que o aspecto militar tenham sido os trabalhos realizados pelos diversos pesquisadores convocados por Napoleão para participarem da expedição egípcia. Cerca de 167 artistas, médicos, botânicos e cientistas deslocaram-se para o Oriente com o intuito de realizar um detalhado estudo do Egito. Dentre eles, estavam o matemático e químico Gaspard Monge (1746-1818), o químico Claude-Louis Berthollet (1748-1822), o também matemático Jean Baptiste Joseph Fourier (1768-1830), o artista botânico Henri Joseph Redouté (1766-1853), o zoólogo Étienne Geoffroy Saint-Hilaire (1772-1844), o inventor Nicolas Jacques Conté (1775-1805) e o artista Dominique Vivant Denon (1747-1825).

Explicação:

As principais contribuições dos pesquisadores ficaram registradas na obra Description de L’Egypte, editada entre 1809 e 1822, sendo composta por 22 volumes. Além disso, inúmeros objetos encontrados no Egito foram enviados para a França. Dentre eles, destaca-se a Pedra de Roseta, encontrada por acaso por um soldado no vilarejo de mesmo nome da pedra. Nela, encontrou-se um texto de Ptolomeu V Epifanes (210-180 a.C.), escrito em três línguas antigas: o hieróglifo, o demótico e o grego. A partir de 1822, o jovem filólogo Jean-François Champollion, de 32 anos, conseguiu decifrar os escritos da Pedra de Roseta, criando, a partir de então, as chaves para o estudo de todos os escritos que se encontram nos edifícios e achados arqueológicos egípcios.

Napoleão Bonaparte pretendia com essa expedição enfraquecer os ingleses, mas também se igualar a Alexandre, o Grande (356 a.C. – 323 a.C.), tanto pelos sucessos militares realizados por um jovem general quanto na contribuição da aproximação das culturas ocidental e oriental.

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