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A Europa é o continente que apresenta a mais elevada taxa de urbanização, essa condição aconteceu em decorrência de uma série de fatores, principalmente, a Revolução Industrial, que proporcionou profundas mudanças de caráter social e econômico. Com a instalação de indústrias nos centros urbanos, muitos trabalhadores foram atraídos, o que desencadeou o fenômeno migratório denominado de êxodo rural (deslocamento de trabalhadores rurais para as cidades).
Os países da Europa que ingressaram primeiro no processo de urbanização foram justamente aqueles que implantaram a Revolução Industrial (final do século XVIII), como por exemplo, Reino Unido e Suécia. Os outros países europeus aderiram à Revolução Industrial no decorrer do século XIX, período que em houve o fenômeno da urbanização.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), em todo o mundo existem 23 megacidades, ou seja, cidades que possuem uma população absoluta superior a 10 milhões de habitantes. Nesse quesito, a Europa possui somente uma cidade, Moscou (Rússia), com aproximadamente 12 milhões de habitantes. O que mostra que esse continente não possui grandes aglomerações urbanas, se comparado com a Ásia, detentora de 14 megacidades; e a América, com 6 centros urbanos com tais aspectos. Em geral, grande parte dos europeus vive em pequenas e médias cidades, muitas delas com menos de 5 mil habitantes.
Entretanto, quando se trata de cidades globais ou metrópoles mundiais, a Europa detém um número significativo. Tais cidades abrigam sede de grupos financeiros, de empresas multinacionais, de organismos internacionais, centros de pesquisas, universidades, além de ser palco de decisões que repercutem na esfera global.
Hoje, existem 55 cidades globais, dessas 22 são europeias, o que mostra a importância dos centros urbanos desse continente