Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao go- verno) , juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatā, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatā, the chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa com- parar. (HOBBES. T. Leviatā. São Paulo: Martins Fontes, 03) TEXTO II Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em cau- sa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa. (LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis; Vozes, 1994) Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado.
Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a):
a) condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
b) organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
c) capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o ho- mem possa constituir o Estado civil.
d) situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
e) estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as rela- ções sociais e violenta a humanidade.
Anexos:
Respostas
respondido por:
1
Resposta:
letra (a)
Explicação:
espero ter ajudado
respondido por:
1
Resposta:
(A) Condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
Explicação:
Hobbes viveu em um período de guerras civis, e em sua ora, O Leviatã, ele descreve o homem como um ser inclinado para o mau.
Em determinado trecho ele diz que as guerras são consequências dos desejos naturais do homem. Sua natureza vaidosa e egoísta, o leva à degradar o semelhante em benefício próprio. E mesmo as pessoas mais amáveis, são levadas à violência, pois seus desejos individuais são, eventualmente, afetados pela guerra.
Perguntas similares
3 anos atrás
3 anos atrás
3 anos atrás
5 anos atrás
5 anos atrás
5 anos atrás
7 anos atrás