Respostas
Resposta:
O precursor dessa história foi José Marques de Sousa, o Matias, um dos maiores teatrólogos do Acre, que fundou então o Teatro Barracão, que na manhã dessa sexta-feira, 6, mesmo debaixo de uma intensa chuva, foi reinaugurado após uma revitalização que expandiu e melhorou o que já é um marco da cultura acreana.
Resposta:
Em 2009, comemoram-se trinta anos do Movimento Oficial de Teatro de Grupo no
Acre, representado pela criação da Federação de Teatro Amador do Acre – FETAC. Essa é
uma data fixada, que simboliza apenas um marco na construção e divulgação de uma narrativa
legitimadora e homogeneizadora acerca do fazer teatral no Acre. No entanto, utilizá-la-emos
como um elemento impulsionador de reflexões críticas sobre a prática teatral acreana. Isso
inclui as questões que tangem o fazer e também o pensar a arte no estado do Acre, além das
representações de imaginário social a ela inerente.
Para tanto, iniciaremos refletindo sobre as pesquisa em arte produzidas no Acre, até
hoje, traçando um mapeamento das atuais linhas de estudos que vêm guiando os
pesquisadores em seu trabalho investigativo.
Em termos de linhas de pesquisa, há, ainda, uma tendência forte de busca de
especificidades locais nos trabalhos relacionados às artes. Isso inclui desde uma procura de
valorização estereotipada dessas produções, até refinadas tentativas de aglomerar e visualizar
os trabalhos artísticos como parte de um cenário maior. A exemplo disso, temos algumas
trabalhos que defendem um conjunto de obras mais estruturadas, que seriam considerados
partes de uma linguagem amazônica. Essa é uma tentativa de agrupar os celebrados nomes da
produção literária ao redor de um núcleo identitário comum que identifique as produções
como um agrupamento coeso e coerente de estética, o que, de fato, segue a perspectiva
Explicação:
RESUMO: Este trabalho discute a trajetória do teatro de grupo no Acre e sua relação com a
narrativa regionalista. Por considerarmos possível analisar a construção e a legitimação de
uma narrativa acerca de um ‘universo acreano’ e de uma ‘identidade acreana’, refletiremos
sobre as questões que tangem o fazer e o pensar a arte no estado do Acre e as representações
do imaginário social a ela inerente. Embora este trabalho contemple uma reflexão sobre os
processos de pesquisa em arte, sua especificidade é traçar uma trajetória do teatro de grupo e
procurar desmistificar a idéia de que a valorização do caráter regional deva estar atrelada aos
estereótipos construídos por práticas discursivas acerca de identidades locais.
Palavras chave: teatro; estado do Acre; regionalismo
Em 2009, comemoram-se trinta anos do Movimento Oficial de Teatro de Grupo no
Acre, representado pela criação da Federação de Teatro Amador do Acre –Em 2009, comemoram-se trinta anos do Movimento Oficial de Teatro de Grupo no
Acre, representado pela criação da Federação de Teatro Amador do Acre – FETAC. Essa é
uma data fixada, que simboliza apenas um marco na construção e divulgação de uma narrativa
legitimadora e homogeneizadora acerca do fazer teatral no Acre. No entanto, utilizá-la-emos
como um elemento impulsionador de reflexões críticas sobre a prática teatral acreana. Isso
inclui as questões que tangem o fazer e também o pensar a arte no estado do Acre, além das
representações de imaginário social a ela inerente.
Para tanto, iniciaremos refletindo sobre as pesquisa em arte produzidas no Acre, até
hoje, traçando um mapeamento das atuais linhas de estudos que vêm guiando os
pesquisadores em seu trabalho investigativo.
Em termos de linhas de pesquisa, há, ainda, uma tendência forte de busca de
especificidades locais nos trabalhos relacionados às artes. Isso inclui desde uma procura de
valorização estereotipada dessas produções, até refinadas tentativas de aglomerar e visualizar
os trabalhos artísticos como parte de um cenário maior. A exemplo disso, temos algumas
trabalhos que defendem um conjunto de obras mais estruturadas, que seriam considerados
partes de uma linguagem amazônica. Essa é uma tentativa de agrupar os celebrados nomes da
produção literária ao redor de um núcleo identitário comum que identifique as produções
como um agrupamento coeso e coerente de estética, o que, de fato, segue a perspectiva Essa é
uma data fixada, que simboliza apenas um marco na construção e divulgação de uma narrativa
legitimadora e homogeneizadora acerca do fazer teatral no Acre. No entanto, utilizá-la-emos
como um elemento impulsionador de reflexões críticas sobre a prática teatral acreana. Isso
inclui as questões que tangem o fazer e também o pensar a arte no estado do Acre, além das
representações de imaginário social a ela inerente.
Para tanto, iniciaremos refletindo sobre as pesquisa em arte produzidas no Acre, até
hoje, traçando um mapeamento das atuais linhas de estudos que vêm guiando os
pesquisadores em seu trabalho investigativo.
Em termos de linhas de pesquisa, há, ainda, uma tendência forte de busca de
especificidades locais nos trabalhos relacionados às artes. Isso inclui desde uma procura de
valorização estereotipada dessas produções, até refinadas tentativas de aglomerar e visualizar
os trabalhos artísticos como parte de um cenário maior. A exemplo disso, temos algumas