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Os merovíngios foram uma dinastia franca saliana que governou os francos numa região correspondente, grosso modo, à antiga Gália da metade do século V à metade do século VIII. Seus governantes se envolveram com frequência em guerras civis entre os ramos da família. No último século de domínio merovíngio, a dinastia foi progressivamente empurrada para uma função meramente cerimonial. O domínio merovíngio foi encerrado por um golpe de Estado em 751 quando Pepino o Breve formalmente depôs Childerico III, dando início à dinastia carolíngia.
Eles eram citados às vezes por seus contemporâneos como os "reis de cabelos longos" (em latim reges criniti), por não cortarem simbolicamente os cabelos (tradicionalmente, os líderes tribais dos francos exibiam seus longos cabelos como distinção dos cabelos curtos dos romanos e do clero). O termo "merovíngio" deriva do latim medieval Merovingi ou Merohingi ("filhos de Meroveu"), alteração de uma forma não atestada do baixo franconiano ocidental antigo, relacionada ao nome da dinastia em inglês antigo, Merewīowing[1] , com o final -ing sendo um sufixo típico patronímico.
Carolíngia ou carlovíngia é o nome da dinastia franca que sucedeu aos merovíngios (751), com Pepino, o Breve, e restabeleceu o Império Romano do Ocidente de 800 a 887 (principalmente sob Carlos Magno). Seus últimos representantes reinaram na Alemanha até 911 e na França até 987.
Considera-se que a família merovíngia extinguiu-se com a morte do rei Dagoberto II, que foi substituída por seus antigos "Prefeitos do Palácio" (no singular, Majordomus), que pertenciam à linhagem carolíngia. Esses monarcas, incluindo Carlos Magno, casaram-se com princesas merovíngias, para legitimar cada vez mais a dinastia carolíngia
Da mesma forma, no início do reinado da dinastia, foi divulgada uma genealogia que mostrava os carolíngios como descendentes da dinastia merovíngia.