gente me ajudem por favor eu q entregar até semana q vem
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Título: O 4 Heróis
Naquele dia, quando Amanda acordou, tomou um susto ao olhar pela janela. Todas as ruas estavam alagadas, parecendo um rio comprido. Havia chovido a noite toda, uma chuva forte e densa. Agora, por causa da sujeira acumulada nos bueiros, a água não podia sair pelo buraco e ir embora. Amanda sabia disso porque havia aprendido na escola, cerca de uma semana antes. Ela ficou tão triste quando viu aquilo que decidiu vestir suas botas de borracha e capa de chuva vermelha, desceu a escada de sua casa grande e caminhou até a calçada alta, onde não batia a água. Lá, seu pai e sua mãe arregalaram os olhos em direção às ruas, surpresos pela situação. O pai da menina precisava trabalhar, mas o problema é que não havia jeito de sair, nem andando nem dirigindo.
— O que vou fazer? Preciso trabalhar! — ele dizia e repetia, com as mãos na cabeça em sinal de preocupação.
Comovida pela reação do pai, Amanda ganhou uma coragem imensa e teve a ideia de entrar na água. Ela pulou na rua, sentindo as pernas serem consumidas pela água, que agora batia em seu joelho.
— Amanda, saia daí, é perigoso! — gritou sua mãe, assustada.
— Eu sei o que fazer para ajudar! — disse a menina, movendo-se com dificuldade pelo peso da água. Ela alcançou um dos bueiros e começou a tirar o lixo acumulado de lá. Apesar de sentir nojo, sabia que era o certo a fazer.
— Amanda? — perguntou Guilherme ao lado de Rafael, ambos amigos da menininha que moravam perto de sua casa. — O que está fazendo?
— Tirando os lixos do bueiro. Lembra que a professora Rosa disse que ajudaria a esvaziar as ruas?
Ambos os garotos assentiram.
— Vamos te ajudar! — disse Rafael, agora entrando na água também. Guilherme foi logo atrás.
Ela sorriu e agradeceu aos amigos, mas logo em seguida continuou sua missão com a mesma ambição que antes. Assim que o bucaro ficou livre, a água começou a descer, deixando-os muito felizes. Agora, muitos adultos admiravam a atitude dos garotos, batendo palmas. O problema foi quando uma forte correnteza bateu no trio e o derrubou na água.
— Oh meu Deus, estão sendo levados! — gritou um dos comerciantes.
— Eles podem se afogar! — avisou uma senhora de guarda-chuva amarelo.
Os amigos tentavam se levantar, mas era difícil. A água facilmente os arrastava pela rua e a qualquer momento podiam se afogar. Foi quando uma mão forte abraçou os três amigos de uma vez e os puxou de dentro da água.
— Meu deus, é o Eco-super! — admirou-se um rapaz que passava por ali. — Não acredito que o Eco-super esteja aqui!
Eco-super era simplesmente um dos maiores super heróis existentes no planeta, e fazia parte do grupo internacional chamado ECO-heróis, que continha mais de 5 mil super-heróis que ajudavam com os problemas ecológicos do mundo. Com sua roupa de látex e capa verdes, ele sobrevoava o Brasil inteiro para prestar ajuda. Com seus braços incrivelmente fortes, ele sobrevoou toda a água carregando as crianças, que mal podiam acreditar no que acontecia. Ele os deixou sobre uma calçada. Todos aplaudiam e gritavam de alegria em direção ao Eco-super, mas ele mantinha o foco nas crianças.
— Parabéns, pequenos! Vocês são verdadeiros heróis por terem a coragem e a iniciativa de fazer o que fizeram. Vocês arriscaram suas vidas pelo bem dos outros e do planeta! — Ele falava de modo que todos pudessem ouvir, orgulhoso. — Agora eu preciso continuar essa missão, que é muito maior do que vocês podem imaginar! — Ele colocou a mão no peito, retirou uma estrela de ouro que estava grudada em sua roupa e disse, entregando-a para Amanda: — Essa é uma medalha que representa a bravura de vocês três! Sempre que precisarem de mim, basta apontar a medalha para a luz e chamar meu nome. Agora, eu preciso ir!
Dito isso, ele se pôs a voar, acenando para todos. As crianças acenavam de volta, com seus olhos brilhantes e corações cheios de orgulho, felizes por terem feito a coisa e ajudarem a mudar o mundo.