Respostas
Resposta:
Para ajudar uma pessoa com comportamentos suicidas, algumas ações são fundamentais, como:
ouvir, demonstrar empatia e ficar calmo;
ser afetuoso e dar o apoio necessário;
levar a situação a sério e verificar o grau de risco;
perguntar sobre tentativas de suicídio ou pensamentos anteriores;
explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;
conversar com a família e amigos imediatamente;
remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;
contar a outras pessoas, conseguir ajuda;
permanecer ao lado da pessoa com o transtorno;
procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;
aceitar a queixa da pessoa e ter respeito por seu sofrimento;
demonstrar preocupação e cuidado constante.
O que não fazer:
Jamais ignore a situação de uma pessoa com comportamentos e pensamentos suicidas. Não entre em choque, fique envergonhado ou demonstre pânico. Não tente dizer que tudo vai ficar bem, diminuindo a dor da pessoa, sem agir para que isso aconteça.
A principal medida é não fazer com que o problema pareça uma bobagem ou algo trivial. Não dê falsas garantias nem jure segredo, procure ajuda imediatamente. Principalmente, não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise nem a julgue por seus atos.
Recursos da comunidade e fontes de apoio
Para pessoas com pensamentos suicidas, os primeiras recursos ou fontes de apoio são:
família;
amigos e colegas;
unidades de saúde: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Unidades de Saúde da Família, clínicas, consultórios psicológicos, urgências psiquiátricas.
profissionais de saúde: médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, agentes de saúde.
centros de apoio emocional: CVV (Centro de Valorização da Vida), ligue para o 188.
grupos de apoio.
A grande maioria das mortes por suicídios podem ser evitadas e o diálogo sobre o assunto é o melhor jeito de fazer isso. Se você ou alguém que você conhece possui pensamentos suicidas, peça ajuda.