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Diego Neves, de 36 anos, completa um ano de “renascimento”, como ele mesmo classifica, em abril deste ano. Logo no início da pandemia, ainda em 2020, o engenheiro acabou contraindo a Covid-19. O que ele não imaginava era que, uma simples visita ao hospital para exames após sentir sintomas gripais, seria o começo de uma batalha travada entre ele e a doença.
“Tive alguns sintomas muito básicos como febre e uma coriza sútil durante uns sete dias. Até brinquei com alguns amigos por mensagens que, se eu tivesse com Covid, só precisava sobreviver a mais sete dias”, conta Diego. Na verdade, sua luta durou mais de um mês, sendo que 15 dias foram de intubação em uma unidade médica localizada no interior de São Paulo. O resultado do PCR – exame para identificação da presença do vírus no corpo – deu positivo, mas o que assustou a equipe médica foi a presença do “vidro fosco” em seu pulmão.
A tomografia de tórax apresentou em seu resultado o que os profissionais da saúde chamam de efeito “vidro fosco”. Em linhas gerais, ele se caracteriza por manchas que trazem uma percepção de atenuação do pulmão e afeta, na maioria dos casos, os dois lados do órgão. Esse diagnóstico mostra que houve comprometimento e auxilia para que o paciente seja tratado de acordo com seu quadro. Assim, recebendo essa notícia, ele seguiu para a internação, mesmo “estando bem e respirando”, como recorda.