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LGUMAS MODALIDADES?
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Para quem busca desempenho quase profissional, infelizmente sim — jogadores de basquete se beneficiam de forem altos; ginastas, baixos; e corredores, magros com pernas compridas. Mas se a sua meta for outra, aí nem vale a pena se preocupar com isso: o mais legal é desafiar a si mesmo, não importa como.
“Geralmente os especialistas dividem os biotipos em três: ectomorfo, componente de magreza; o mesomorfo, componente de muscularidade; e endomorfo, componente de gordura. Tem gente que acredita que cada um deles é melhor para um tipo de modalidade (de força, cardio…). Mas isso não tem nada a ver. Só precisa adaptar os treinos”, recomenda Paulo Gentil.
13 – HÁ JEITO CERTO DE RESPIRAR DURANTE O EXERCÍCIO?
A respiração tem duas principais funções — oxigenar as células e eliminar o gás carbônico. Se feita do modo correto, ela pode sim evitar desconfortos (como aquela dor ao lado da barriga, já sentiu?). E mais: dá um gás na performance. Segundo dados do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Ufscar, um atleta que respira pela boca pode apresentar uma queda de até 20% em seu rendimento físico se comparado ao que respira pelo nariz.
Respira pela boca pode ocasionar em queda de até 20% em seu rendimento físico
Você pode inspirar pelo nariz e expirar (lentamente) pela boca. “A repetição dessa ação abre espaço nos pulmões para a entrada de oxigênio”, explica o pneumologista Arthur Feltrin (@drarthurfeltrin), de São Paulo.
Ele afirma ainda que diferentes intensidades pedem diferentes ritmos de respiração. “Na musculação, por exemplo, a manobra conhecida como valsalva consiste em prender a respiração e em contrair o abdômen durante o levantamento de pesos — isso auxilia na proteção da coluna. Já em atividades de alta intensidade, como corridas e crossfit, é ideal que a inspiração e expiração tenham o mesmo tempo de duração, para evitar que haja hiperventilação. Atividades como yoga, meditação e pilates apresentam técnicas que incentivam o controle maior da respiração, o que auxilia no condicionamento físico, na capacidade pulmonar, na postura e aciona a musculatura estabilizadora do tronco, como os oblíquos interno e externos.”
14 – QUAIS OS SINAIS DE QUE ESTOU EXAGERANDO NA PRÁTICA?
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Gripes e resfriados podem dar as caras com mais frequência, uma vez que o overtraining abaixa a imunidade, como já explicamos.
Além disso, você começa a sentir muita fadiga durante o dia, e uma dor no corpo que não passa (em casos mais extremos, há o risco de lesões graves). ““É como um vício, mesmo. A pessoa fica obcecada por aquilo, e se não pode praticar sua atividade física naquele dia sente-se muito mal”, afirma a psicóloga Marina Vasconcellos (@marina.vasconcellos45), de São Paulo.
15 O QUE FAZER SE PERCEBI QUE ESTOU “VICIADO” EM TREINAR?
Marina explica que, como toda compulsão, é necessário tratar a causa do problema, e não seu sintoma. “Eu recomendo procurar ajuda psicológica para entender o por quê do vício com a aparência ou até mesmo com a saúde, e o que podemos fazer para melhorar essa preocupação exagerada.”
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