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Computadores e tablets estarão mais presentes na vida de professores e estudantes do que lousas e apostilas. Até 2030, a maior parte do ensino será personalizada, ou seja, vai acompanhar o ritmo e os interesses de cada aluno. Aulas online serão mais importantes do que as presenciais. Essas são apostas para a educação do futuro de 645 especialistas ouvidos por pesquisa do Wise (World Innovation Summitt for Education), da Fundação Catar.
O levantamento, que será lançado nesta semana e foi obtido com exclusividade pelo Estado, reuniu opiniões de experts de todos os continentes. No estudo, 93% dos pesquisadores apontam que a inovação – social, tecnológica e pedagógica – será a chave para o avanço educacional nos próximos anos.
No futuro, as escolas terão formatos híbridos: vão usar plataformas online e ter espaços para as interações sociais. Segundo 73% dos especialistas, o professor será um tutor, deixará de ser a fonte do conteúdo para ajudar o aluno a alcançar o conhecimento sozinho.
A tecnologia será fundamental, mas apenas distribuir os aparelhos não basta, destaca o trabalho. Os dispositivos terão de estar a serviço dos propósitos acadêmicos – e não o inverso.
E mais do que conteúdo, será predominante nos colégios o desenvolvimento das competências socioemocionais – habilidades como responsabilidade e resiliência. Segundo os especialistas, a intimidade com cálculos ou memorização de datas dizem pouco sobre os alunos.