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Resenha Crítica: "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "O Cortiço"
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Memórias póstumas
A obra se passa no final do século 19 e se trata de uma biografia escrita por Brás Cubas, o qual se denomina como um defunto-autor, sendo o protagonista e o narrador. No livro são compartilhadas diversas histórias vividas por ele, nas quais são contadas do ponto de vista do personagem, que tem uma visão pessimista.
Entre essas histórias ele fala um pouco sobre a sua infância sendo um menino levado, as suas desilusões amorosas, luto, entre outras memórias. Elas são contadas com uma certa intimidade e nostalgia, o que é essencial para conhecer o personagem.
Na obra ele também fala sobre amor proibido de Brás Cubas com Virgília, que é a esposa de Lobo Neves, amigo de Brás Cubas.
O texto da literatura realista no Brasil, além de parodiar situações da época como o evolucionismo de Darwin por meio da filosofia do humanitismo, apresentada por meio do personagem Quincas Borbas.
Devido ao texto se tratar de um defunto que não tem nada o que esconder, essas histórias trazem consigo aflições e incertezas, as quais me fizeram refletir sobre minha vida e meu legado.
O cortiço
Publicado em 1890, “O Cortiço” é um romance naturalista que fala sobre a vida daqueles que moravam em cortiços no Rio de Janeiro, a exploração e suas condições precárias.
O livro traz a história de João Romão, o dono de uma venda, uma pedreira e um cortiço, que enriquece as custas do povo que vivem ali, e que em grande parte trabalha para ele e consome o que ele vende.
João Romão começa a enriquecer quando constrói o cortiço, e que aluga principalmente para os seus funcionários, os quais têm seu trabalho explorado.
Ao lado do cortiço mora o Comendador Miranda, um grande rival de Romão, e em quem ele se espelha para adquirir o mesmo prestígio social.
Em busca da riqueza e do status social, Romão pleiteia receber a autorização para casar-se com Zulmira, e Miranda começa a enxergar com bons olhos diante do enriquecimento do português. Porém, Romão vive com sua amante, uma escrava que ele ajudou a fugir e forjou o documento de alforria. A moça não aceita abandonar para facilitar o casamento, mas Romão tentará outras medidas para se livrar dela.
Uma história envolvente, repleta de confusão e caos, que trazem o leitor para dentro do Cortiço e o clima ali vivido, fato que começa a mudar, também no teor da escrita, a partir do momento que o local muda o padrão, principalmente depois do incêndio que ali ocorre, e faz com que Romão pense em um novo residencial, para um público distinto e mais elevado socialmente que o anterior.
Uma história que retrata bem a engrenagem social, a exploração e a diferença entre as classes, mas ainda muito presente atualmente.