• Matéria: Artes
  • Autor: samarabarbosasouza99
  • Perguntado 3 anos atrás

qual o diferencial do direto de teatro segundo apresentado por Felipe hirsch?​


samarabarbosasouza99: vdd
ggracilene65: Gostei de vc Samara vou te seguir okey
samarabarbosasouza99: ok
ggracilene65: Ser me der licença tchau
samarabarbosasouza99: toda
ggracilene65: tá bom tenho que fazer umas questões de avaliação
ggracilene65: "toda" do que?
samarabarbosasouza99: deixa pra lá vai fazer oq vc tem par fazer
samarabarbosasouza99: * pra
ggracilene65: Tá bom

Respostas

respondido por: ggracilene65
2

Resposta:Pop e experimental são duas palavras aparentemente opostas, mas que podem ser igualmente atribuídas ao trabalho de Felipe Hirsch, 48 anos, um dos mais importantes diretores de teatro e cinema do país. Embora já tenha trabalhado com gigantes como Paulo Autran (em O Avarento, de Molière, em 2006) e Fernanda Montenegro (Viver Sem Tempos Mortos, sobre Simone de Beauvoir, em 2009), é conhecido sobretudo pela carreira no coletivo Ultralíricos, criado em 2013, e, antes, na Sutil Cia. de Teatro (1993-2012), de sucessos como A Vida É Cheia de Som e Fúria (2000), baseado em Nick Hornby. Partindo de canções de Tom Zé, o mais recente trabalho da Ultralíricos, Língua Brasileira, abriria o 27º Porto Alegre em Cena, mas a pandemia levou à mudança de planos. Com a emergência sanitária, o festival foi reformatado, e Hirsch participou de um bate-papo com os colegas de grupo Daniela Thomas e Felipe Tassara. Nesta entrevista, Hirsch explica por que não enveredou pelo “teatro digital”, critica a concentração da produção audiovisual em poucas plataformas de streaming e comenta a situação política no Brasil.

Você é um dos convidados de uma edição diferente do Porto Alegre em Cena, com espetáculos criados para plataformas digitais e outros formatos distintos. Como é a situação de não poder se apresentar em uma sala de espetáculo com casa cheia?

Não tenho o menor pudor de dizer que acho horrível (risos). Temos que improvisar algum tipo de celebração – não comemoração –, afinal, estamos vivos, conversando sobre arte. São válidos os esforços de curadores como os do Em Cena para fazer a melhor programação possível. Mas obviamente ficamos nos sentindo limitados, pois o teatro é uma arte presencial. Estamos fazendo alguns filmes sobre teatro, alguns melhores, outros piores. Mas não gosto nem da ideia de me acostumar com isso. Não tenho feito (teatro em meios digitais). Prefiro fazer essas conversas e entrevistas a alguma realização “teatral” filmada. Já faço cinema. Se é para ser assim, vou fazer cinema. Veja que não sou conservador sobre o que é cinema ou teatro. Não é que essas fronteiras para mim estejam delineadas a ponto de não atravessá-las. Mas, se é para fazer as peças assim, gostaria de pensar desde o início em uma produção do tipo. Acho engraçado as pessoas perguntarem: “Será que o teatro vai resistir a isso (à pandemia)?”. O teatro não é uma coisa do século 20, como o cinema. É milenar. Resistiu a todas as guerras de que se tem notícia. Talvez o teatro dessa geração possa ser limitado, mas não é nada perto da história. O teatro vai se preservar.

Explicação: Espero ter ajudado

:3


samarabarbosasouza99: obg
Perguntas similares