(IFAM/2014) O filósofo liberal John Stuart Mill, um dos principais expoentes do utilitarismo, colocou a liberdade como a "pedra de toque" de sua teoria política. Esta se baseia no princípio de que:
O governo deve visar à felicidade para um número cada vez maior de pessoas.
Os interesses da maioria não podem ser conciliados com os da minoria, já que no sistema democrático esta é governada por aquela.
A esfera da liberdade individual deve ser ampliada, em nome do interesse próprio, a despeito de causar danos à sociedade como um todo.
A liberdade se restringe ao direito do indivíduo de participar como cidadão nos negócios públicos (do Estado), através da elaboração da lei.
A liberdade, entendida como a não interferência do Estado na esfera privada, é inconciliável com a igualdade entre os indivíduos na esfera pública.
Respostas
Resposta:
O Governo deve visará felicidade para um número cada vez maior de pessoas.
Explicação:
Gabarito Estácio
John Stuart Mill foi um dos principais nomes do utilitarismo, junto com Jeremy Bentham. Assim, sua noção de liberdade vincula-se à noção utilitarista exposta na alternativa A.
É o utilitarismo a corrente de pensamento que enfatiza a felicidade advinda dos prazeres, no século XVIII. O utilitarismo estuda, sobretudo, os problemas éticos considerando a maior felicidade para o maior número de pessoas. A moral utilitária foi primeiro elaborada por Jeremy Bentham (1748-1832) e depois, principalmente, por John Stuart Mill (1806-1873).
O utilitarismo diz que o fim das nossas aspirações é o prazer, e é bom o que é útil e nos proporciona prazer. Não é uma ética egoísta, nem exageradamente hedonista, mas de caráter social: o que procura é a maior felicidade do maior número. A época burguesa, capitalista e industrial de meados do século encontra uma expressão clara da moral utilitária.
John Stuart Mill foi um filósofo mais eclético do que Bentham. Sobre seu utilitarismo, Mill expressa a mesma ideia de Bentham. Mas, diferentemente de Bentham, afirma que se deve levar em conta não somente a quantidade do prazer, mas também a qualidade: “é preferível ser um Sócrates doente do que um jumento satisfeito”.
Para Mill, também não se delineia o contraste entre a maior felicidade do individuo e a felicidade do conjunto: é a própria vida social que nos educa e radica em nós sentimentos desinteressados. Isso explica como, partindo do liberalismo, Mill gradualmente inclinou-se para posições simpáticas ao socialismo.
Para saber mais sobre utilitarismo: brainly.com.br/tarefa/10332448
O Governo deve visará felicidade para um número cada vez maior de pessoas.