Leia as seguintes estrofes satíricas de Gregório de Matos.
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:
Quem limpo se faz, tem mais carepa (caspa)
Com sua língua ao nobre o vil decepa.
[...]
A flor baixa se inculca por tulipa;
Bengala hoje na mão, ontem garlopa (plaina):
Mais isento se mostra, o que mais chupa.
WISNIK, José Miguel (Org.). Poemas escolhidos de Gregório de Matos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 44.
Todas as alternativas a seguir são leituras pertinentes das estrofes anteriores, EXCETO
A.
O verbo “chupar” tem aqui o sentido de “explorar”, “roubar”.
B.
O penúltimo verso citado mostra preconceito contra o trabalho manual.
C.
Ao usar a expressão “ao nobre o vil decepa”, o sujeito poético ataca a nobreza baiana.
D.
O segundo verso da primeira estrofe e o primeiro da segunda têm o mesmo sentido de “fingimento”, “máscara”, etc.
E.
O primeiro verso da segunda estrofe fala sobre a valorização da vida no campo.
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Resposta:
C Ao usar a expressão “ao nobre o vil decepa”, o sujeito poético ataca a nobreza baiana.
Explicação:
Resposta corrigida no ava
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