Respostas
Resposta:
O Programa é feito através de aulas ministradas por voluntários do ESF, parceiros, empreendedores locais e professores. Nas aulas, são utilizados recursos como apostilas, slides, visitas técnicas e outros materiais que podem ser necessários para aulas práticas sobre determinado tema.
Explicação:
espero ter ajudado
Resposta:
Pró-CREP (Criar, Reciclar Educar e Preservar)
Praia da Pinheira tem espaço para reciclar idéias e resíduos domésticos, em Palhoça
Peças de arte, combustível ecológico e proteção ambiental são produzidos com apoio da comunidade.
Explicação:
A Praia da Pinheira conta com um espaço,a associação Pró-CREP (Criar, Reciclar Educar e Preservar) há mais de 20 anos realiza atividades voltadas à proteção do Meio Ambiente. Alem de usina de biodiesel o local tem também oficina de mosaico de azulejos e galpão para coleta e seleção de materiais recicláveis. A cada mês mais de três toneladas de resíduos são destinadas para reaproveitamento, durante a temporada a quantidade de descarte triplica.
Em um terreno cedido pela prefeitura de Palhoça a professora Hélia Alice dos Santos coordena um grupo de cerca de dez pessoas. Pioneira na região litorânea do município ela luta para que a consciência ambiental aumente em sua comunidade. “O desafio é grande. Mas as mudanças acontecem aos poucos. O importante é não parar”, avalia.
Em apoio ao ideal da professora, a nativa Vera Lúcia da Silva, 53, se uniu à associação. Vera atua na seleção dos materiais. É sobre a esteira que ela separa plástico, metal, alumínio e papel. “Encontramos de tudo por aqui. As pessoas chegam a descartar roupas embaladas e com etiquetas”, conta. Embora sejam os turistas quem mais separam os resíduos Vera comemora o fato de a consciência ambiental ter aumentado entre os nativos. “O lucro é dividido entre o grupo e também revertido para a manutenção do prédio”, detalha sobre a renda obtida com a comercialização dos resíduos.
Um espaço para transformar óleo de cozinha em combustível
Alem de duas embarcações da Praia da Pinheira o biodiesel produzido na usina da Pró- CREP alimenta o trator usado na coleta dos resíduos pela comunidade. O estudante de Engenharia Ambiental Ramon Gonzaga, 27, estagia na usina de biodiesel implantada com apoio da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina). “As pessoas sentem o cheiro de batata frita quando nosso trator passa pelas ruas”, brinca. O estudante explica que o óleo de cozinha usado passa por vários processos de decantação, e, ainda assim o odor característico de fritura ainda permanece.
A usina está em fase de remodelagem. Com a instalação de decantadores automatizados a produção poderá atingir até 2.400 litros mensais, diferentemente dos 100 litros atuais. Em visita ao espaço o estudante da Faculdade Municipal de Palhoça, Valdir Marcolino, 55, ficou encantado com o sabão feito com as sobras de óleo. “Eles aproveitam tudo. Eu faço sabão caseiro, mas esse parece bem mais firme”, compara o acadêmico do curso da Maturidade.
Caquinhos que refletem arte
É na oficina de mosaico que a professora Maria Costa ensina 10 alunos a transformar peças de cerâmica em obras de arte. No local está abrigado um brechó ecológico, cujas vendas revertem em prol da associação. “Durante o verão recebemos os visitantes que adquirem nossas obras”, diz. Sobre os trabalhos executados a partir de peças descartadas da construção civil Maria afirma que é preciso um pouco de paciência para se aprender juntar as peças e harmonizar as cores. “É uma terapia para quem faz. E os frutos da dedicação sempre contentam os alunos e visitantes”, comemora orgulhosa.