A construção de Brasília na década de 1960, foi importante para integração de quais regiões do território brasileiro?????
Respostas
Explicação:
A construção de Brasília foi uma obra realizada durante o governo de Juscelino Kubitschek e estendeu-se de 1957 a 1960. A transferência da capital do Brasil para o planalto central era parte de um plano idealizado desde o começo da república brasileira. A edificação de Brasília foi o grande símbolo do desenvolvimentismo do governo JK.
Estima-se que bilhões de dólares tenham sido gastos para viabilizar a nova capital, e fala-se em grande custo humano, uma vez que os trabalhadores exerciam suas funções em condições muito ruins. A construção de Brasília foi parte do Plano de Metas, idealizado para promover o crescimento e o desenvolvimento do país.
A cidade de Brasília foi oficialmente inaugurada em 21 de abril de 1960, marcando a transferência da capital do Rio de Janeiro para o centro do país. Não se sabe exatamente quanto foi gasto na sua construção, mas estudos sugerem que o valor chegou aos bilhões de dólares em valores atuais.
A construção de Brasília sintetizou o projeto de JK e a sua busca pela modernização do país. O historiador Thomas Skidmore sugere que a sua construção também foi utilizada como distração para os problemas do governo e tirou os olhos da nação de graves problemas que existiam no país, como a questão da inflação, a falta de vagas nas universidades e as reivindicações por reforma agrária|4|.
Notas
|1| LIMA, Jônatas Soares de. O progresso é para todos: o território do cerrado visto e revisto por meio dos filmes informativos nos anos JK (1956-1961). Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Goiás. Anápolis, 2016, p. 50.
|2| ALVES, Lara Moreira. A construção de Brasília: uma contradição entre utopia e realidade. Para acessar, clique aqui.
|3| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 427.
|4| SKIDMORE, Thomas E. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 206.