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A magnum opus Divina Comédia de Dante é considerada um dos maiores poemas da literatura mundial. O poema é uma viagem fictícia de Dante dividida entre 100 cantos pelas três regiões da vida após a morte - Inferno (Inferno), a região da purificação, Purgatório (Purgatório) e o Paraíso celestial (Paradiso). Exilado para sempre em 1302, Dante começou este longo poema narrativo provavelmente em 1307 e o completou em 1320, um ano antes de sua morte em 1321.
Simbolicamente, a Divina Comédia é a jornada da alma em direção a Deus com o Inferno (inferno) reconhecido como uma das fases de rejeição do pecado.
No século 15, Botticelli (o pioneiro de pinturas coloridas e esteticamente agradáveis, incluindo O Nascimento de Vênus e Primavera ) foi contratado para representar a Divina Comédia de Dante na tela. Traduzir palavras de uma narrativa tão complexa não era apenas um projeto ambicioso, mas também uma atividade demorada. Não é novidade que levou quase uma década para Botticelli interpretar e visualizar cada canto e criar uma sequência temática de desenhos.
Esses desenhos foram perdidos por mais de 400 anos, até que no século 19, oitenta e cinco folhas foram encontradas e leiloadas pelo duque escocês de Hamilton para Friedrich Lippmann, então diretor do Berlin Kupferstichkabinet. Os outros sete desenhos foram encontrados no Vaticano com o Mapa do Inferno na coleção do Vaticano.
Este artigo exploraria a concepção e a técnica dos desenhos da Divina Comédia , a representação pictórica do Inferno de Dante por Botticelli e o que o motivou a pintar desenhos tão sombrios e perturbadores do inferno.
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