qual a importância do desenvolvimento sustentável incentivado na região centro oeste?
Respostas
Resposta:
A história recente demonstra que desenvolvimento sustentável não deve ser
uma meta, mas um processo dinâmico e de adaptação, aprendizagem e ação. Além
disso, ela nos indica o quanto é necessário reconhecer, compreender e atuar nas suas
múltiplas interconexões - especialmente naquelas entre a economia, a sociedade e o
ambiente natural.
Na atualidade, enfrentamos vetores de mudança cada vez mais poderosos –
porque são cada vez mais velozes e mais inter-relacionados -, incluindo os impactos
dos padrões atuais de produção e consumo, escassez de recursos, inovação
tecnológica, mudanças nos perfis da economia global com reflexos imediatos na
economia local, mudanças nas dinâmicas políticas, favelização das cidades, entre
tantos outros.
Hoje, a globalização e as pressões sobre nossos recursos naturais demonstram
que escolhas individuais podem ter consequências globais. Para muitos de nós, no
entanto, os problemas dos sistemas econômico e social não se limitam às escolhas
não sustentáveis, mas, principalmente, à falta de escolhas. A desigualdade entre ricos
e pobres é abissal; mais de um bilhão de pessoas ainda vivem na pobreza e não têm
sequer acesso à água potável. Em muitos países, há ondas crescentes de protestos
que refletem as aspirações por um mundo mais próspero, justo e sustentável.
Todos os dias, escolhas são feitas por indivíduos, empresas, governos e
instituições. Nosso futuro comum reside em todas essas escolhas. Hoje, as condições
sociais e espaciais estão sendo completamente redesenhadas, em todo o mundo. É
preciso planejar a longo prazo e, para isso, é necessário encontrar outras abordagens,
com soluções que exigem, acima de tudo, convergência e complementariedade
Explicação:Hoje, o processo de mudanças parece ocorrer em uma velocidade bem mais
acelerada, o que nos dificulta não apenas viver o tempo das coisas, mas também,
entender o tempo em que tudo está inserido e, além disso, a nossa inserção no tempo
de mudanças nada fáceis. Tempo em que o antagonismo que se afirma e se estende,
em todos os parâmetros e ações da vida cotidiana, proporciona cenários bem distintos
e, às vezes, estranhos ao modus operandi tradicional da sociedade.
Nesse contexto, vivemos o cotidiano com crises sistêmicas e multisetoriais,
desde a crise do político, a crise das estruturas tradicionais da sociedade, a crise do
pensamento, a crise da civilização. Essas crises interagem com tantas outras crises
para constituir e ampliar a crise planetária que se aprofunda e se agrava em todos os
rincões da vida humana.
Hoje, as cidades consomem três quartos de toda a energia gerada no mundo e
causam, pelo menos, três quartos da poluição presente no globo. As cidades são o
centro da produção e do consumo da maior parte dos bens industriais.
O novo é que a raiz das dificuldades locais, agora, somente tem solução fora
delas, numa escala global. Essa é a dificuldade, mas é também a oportunidade para
os territórios e suas populações, pois hoje é possível, com base em locais
anteriormente remotos, construir uma estratégia de globalização, na qual esses locais,
antes condenados à periferia e à subordinação, possam assumir protagonismo e
centralidade, ajudando a afirmar caminhos alternativos para suas regiões e para o
mundo. É nesse sentido que propomos este PRDCO 2020-2023.
O principal foco da sustentabilidade é a humanidade e seu principal problema
é a pobreza. Mesmo sendo quase óbvia, essa constatação não resolve as
dificuldades, mas nos coloca em um caminho que possibilita convergências, que
reconhece as diferenças de interesses e de perspectivas e que possibilita um olhar
integrado sobre os territórios.
As estatísticas e previsões, se seguirmos o modelo vigente, não são nada
positivas. Elas apontam para o fato de que, nos próximos trinta anos, o número de
habitantes nas cidades dos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil,
deverá ser acrescido em 2 bilhões de pessoas. Essa imensa urbanização irá causar
um crescimento exponencial no volume dos recursos consumidos e, claro, irá também
sobrecarregar o sistema natural com a poluição a ser gerada e a perda recorrente da
diversidade biológica, avançando em todos os pontos do planeta.
As cidades são produções coletivas de múltiplos agentes sociais, físicos e
culturais, estruturadas ao longo do tempo e da história de suas espacialidades. O
desenho urbano e as práticas sociais de uma cidade são reflexos da dinâmica política
e socioeconômica e, também, um produto que reproduz o contexto cultural no qual
estão inseridos.
Resposta:
A história recente demonstra que desenvolvimento sustentável não deve ser
uma meta, mas um processo dinâmico e de adaptação, aprendizagem e ação. Além
disso, ela nos indica o quanto é necessário reconhecer, compreender e atuar nas suas
múltiplas interconexões - especialmente naquelas entre a economia, a sociedade e o
ambiente natural.
Na atualidade, enfrentamos vetores de mudança cada vez mais poderosos –
porque são cada vez mais velozes e mais inter-relacionados -, incluindo os impactos
dos padrões atuais de produção e consumo, escassez de recursos, inovação
tecnológica, mudanças nos perfis da economia global com reflexos imediatos na
economia local, mudanças nas dinâmicas políticas, favelização das cidades, entre
tantos outros.
Hoje, a globalização e as pressões sobre nossos recursos naturais demonstram
que escolhas individuais podem ter consequências globais. Para muitos de nós, no
entanto, os problemas dos sistemas econômico e social não se limitam às escolhas
não sustentáveis, mas, principalmente, à falta de escolhas. A desigualdade entre ricos
e pobres é abissal; mais de um bilhão de pessoas ainda vivem na pobreza e não têm
sequer acesso à água potável. Em muitos países, há ondas crescentes de protestos
que refletem as aspirações por um mundo mais próspero, justo e sustentável.
Todos os dias, escolhas são feitas por indivíduos, empresas, governos e
instituições. Nosso futuro comum reside em todas essas escolhas. Hoje, as condições
sociais e espaciais estão sendo completamente redesenhadas, em todo o mundo. É
preciso planejar a longo prazo e, para isso, é necessário encontrar outras abordagens,
com soluções que exigem, acima de tudo, convergência e complementariedade
Explicação:Hoje, o processo de mudanças parece ocorrer em uma velocidade bem mais
acelerada, o que nos dificulta não apenas viver o tempo das coisas, mas também,
entender o tempo em que tudo está inserido e, além disso, a nossa inserção no tempo
de mudanças nada fáceis. Tempo em que o antagonismo que se afirma e se estende,
em todos os parâmetros e ações da vida cotidiana, proporciona cenários bem distintos
e, às vezes, estranhos ao modus operandi tradicional da sociedade.
Nesse contexto, vivemos o cotidiano com crises sistêmicas e multisetoriais,
desde a crise do político, a crise das estruturas tradicionais da sociedade, a crise do
pensamento, a crise da civilização. Essas crises interagem com tantas outras crises
para constituir e ampliar a crise planetária que se aprofunda e se agrava em todos os
rincões da vida humana.
Hoje, as cidades consomem três quartos de toda a energia gerada no mundo e
causam, pelo menos, três quartos da poluição presente no globo. As cidades são o
centro da produção e do consumo da maior parte dos bens industriais.
O novo é que a raiz das dificuldades locais, agora, somente tem solução fora
delas, numa escala global. Essa é a dificuldade, mas é também a oportunidade para
os territórios e suas populações, pois hoje é possível, com base em locais
anteriormente remotos, construir uma estratégia de globalização, na qual esses locais,
antes condenados à periferia e à subordinação, possam assumir protagonismo e
centralidade, ajudando a afirmar caminhos alternativos para suas regiões e para o
mundo. É nesse sentido que propomos este PRDCO 2020-2023.
O principal foco da sustentabilidade é a humanidade e seu principal problema
é a pobreza. Mesmo sendo quase óbvia, essa constatação não resolve as
dificuldades, mas nos coloca em um caminho que possibilita convergências, que
reconhece as diferenças de interesses e de perspectivas e que possibilita um olhar
integrado sobre os territórios.
As estatísticas e previsões, se seguirmos o modelo vigente, não são nada
positivas. Elas apontam para o fato de que, nos próximos trinta anos, o número de
habitantes nas cidades dos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil,
deverá ser acrescido em 2 bilhões de pessoas. Essa imensa urbanização irá causar
um crescimento exponencial no volume dos recursos consumidos e, claro, irá também
sobrecarregar o sistema natural com a poluição a ser gerada e a perda recorrente da
diversidade biológica, avançando em todos os pontos do planeta.
As cidades são produções coletivas de múltiplos agentes sociais, físicos e
culturais, estruturadas ao longo do tempo e da história de suas espacialidades. O
desenho urbano e as práticas sociais de uma cidade são reflexos da dinâmica política
e socioeconômica e, também, um produto que reproduz o contexto cultural no qual
estão inseridos. achei a mesma resposta ksksk