Respostas
Resposta:
ele estudava os esqueletos humanos encontrados nos sambaquis
Explicação:
As populações pré-históricas que habitavam sambaquis - sítios arqueológicos que datam de 8 a 1,2 mil anos atrás - podem ter sofrido de muitas infecções e doenças como artrite e artrose. Essa constatação, fruto de uma tese realizada no Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos, do Instituto de Biociências (IB) da USP, coloca em xeque a idéia de que os habitantes dos sambaquis tinham uma alta qualidade de vida. O biólogo Mark Hubbe, autor do estudo, analisou 22 esqueletos humanos encontrados no sambaqui Porto do Rio Vermelho, na ilha de Santa Catarina.
Os sambaquis são encontrados no mundo todo, em áreas estuarinas e de mangue, constituídos por um acúmulo de conchas feito pelos próprios habitantes. Lá, humanos pré-históricos moravam, realizavam rituais e enterravam seus mortos. "Havia sepultamentos, inclusive com oferendas. Artisticamente, eram povos bem desenvolvidos", afirma Hubbe. O pesquisador também explica que esses grupos eram sedentários e viviam, principalmente, da pesca e da coleta de moluscos. "A alimentação era constituída, sobretudo, por proteínas da pesca. O acesso a vegetais era pequeno."
Dos 22 esqueletos analisados, cinco eram de crianças, seis de homens, oito de mulheres e três estavam muito fragmentados para serem analisados. A idade estimada dos esqueletos é de 1,2 mil anos. O estudo de Hubbe teve duas vertentes de análise: a primeira, de afinidades biológicas, procurou analisar quem eram os habitantes do sambaqui e de onde vieram; a segunda foi uma avaliação do estilo e qualidade de vida biológica dessa população, ou seja, como viviam e o que faziam.
espero ter ajudado