• Matéria: História
  • Autor: leticiapoletini
  • Perguntado 3 anos atrás

Na década de vinte, o tenentismo é o centro mais importante de ataque ao predomínio da burguesia cafeeira, revelando traços específicos, que não podem ser reduzidos simplesmente ao protesto das classes médias. Se sua contestação tem um conteúdo moderno, expresso em um tímido programa modernizador, a tática posta em prática é radical, e altera as regras do jogo, com a tentativa aberta de assumir o poder pelo caminho das armas.

FAUSTO, Boris. A revolução de 1930: historiografia e história. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 113.

Sobre o movimento tenentista, é correto afirmar que

A
trouxe mudanças profundas na estrutura sócio-política da sociedade brasileira, derrotando a elite agrária e promovendo a ascensão da classe média.

B
assumiu o poder no Brasil durante a década de 1920, por intermédio da vitória contra as forças do governo na Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.

C
marcou negativamente a sociedade brasileira ao optar pela luta armada em detrimento ao diálogo, promovendo a morte de milhares de pessoas durante sua atuação.

D
representava os interesses do alto comando das Forças Armadas no Brasil republicano, buscando realizar um golpe militar que desembocaria no estabelecimento da democracia.

E
foi um movimento de oficiais de baixa patente do exército que contestou o sistema oligárquico da Primeira República buscando a ampliação da participação política na sociedade.

Respostas

respondido por: EduardoPLopes
6

É correta a alternativa E, tendo recebido o "apelido" de "tenentismo" pois muitos dos protagonistas deste movimento eram tenentes, sendo tenente a primeira patente da carreira de um oficial militar (segundo tenente, para ser mais exato) depois de formado na escola de cadetes.

Os tenentistas criticavam a óbvia corrupção na República do Brasil de então, defendendo que para que tivéssemos eleições limpas era necessário instituir o voto secreto e acabar com a influência política local das oligarquias. Defendiam também que o Estado brasileiro deveria passar a apoiar pesadamente a industrialização, e não apenas defender o modelo de exportação agrícola.

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